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Dói-me a alma fechada no amor                                  Tudo me dói, mas tal como pétalas de rosas

                              Que te não dou.                                                ressequidas
                              Doem-me os gritos quando grito                                 Que guardamos entre as páginas de um livro,

                              contigo,                                                       Já não sangro meu amor…

                              E pior ainda,
                                                                                             … e, nem sei porque tudo hoje ainda me dói!
                              Quando não grito.
                                                                                             Se ao menos me permitisses dar-te o meu

                              E, tuas mãos são de lava no meu corpo                          amor!
                              Que tudo invadem                                               Se ao menos eu fosse verdadeiramente a Mãe

                              E eu permito                                                   de todas as mães

                              Qual parede de hera totalmente morta                           E pudesse envelhecer sorrindo entre os teus
                              A pulsar cá por dentro.                                        braços

                                                                                             Meu amor…
                              Qualquer coisa que eu mesma não
                              entendo,

                              Porque já estou morta para o mundo.

                              Vejo-o e maravilho-me com ele,

                              Mas dói-me a alma fechada na palma
                              das tuas mãos.

                              Sou tua meu amor.

                              Sou tua!
                              E, tu és a hera que nasce sobre mim

                              Sem me veres, apenas me invades…


                              Eu sou a essência que te alimenta.

                              A Mãe de todas as mães sem nome de
                              Mãe.
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