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MARÉS DE SILÊNCIO
Entre o desesperado linho
E o fresco jasmim, Apenas este hino, meu amor
A revolver meu corpo,
Esperava-te somente.
Onde te inventei quimera de luz
Submersa em vestes de brocado, Sorridente,
vencidas, E me encontrei peregrina das marés,
Convoco ainda o silêncio, Mas foi em êxtase de liberdade,
Meu Amado. Meu doce enleio,
Inauguro-te segredo revelado Que te deixei partir.
No hálito do desassossego,
Para além de meus exauridos olhos,
Rendição suprema!
Entre os candelabros,
Sombras desfocadas,
Nudez de nossas mãos a amanhecer
promessas,
Ilusão!…
Sementes dispersas!…