Page 35 - Apresentação do PowerPoint
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Ai sede que não estancas!
Ai angústias de Cassiopeia soberbas em Sou da terra!
pele de arcanjo! Minha amada terra mater, Mãe dolorida.
Ai agreste alegria que não vens, jamais! Ai sede que não estancas!
Exalto-te ó sublimação de sangue e
seiva nesta atroz embriaguez! Ai dores de parto que não sei!
Contemplo-vos com um soberbo chá de
Que pretendes tu de mim, minha Mãe
que ainda pronuncias meu nome, jasmim.
que desconheço? Vinde, ó loucuras desta árdua jornada repleta
de sangue,
Não sou filha de ninguém!
Ou serei? dádivas de Ternura,
meus arautos de infinito em silêncio de
Mas sou semente exposta à eira, ó arcanjos.
utopia maluca, ó transe que não cessas
nas mentes das gentes. Vinde hoje aqui!
Meu milho rei, foste cruel!
A chuva derramou lágrimas, eu jamais!
Com que destino me contemplaste,
meu amado e viçoso rei de milho nu,
de milho encoberto.