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A VALSA DO SOL
Eu vi a valsa do Sol,
Eu vi a valsa do sol,
Incandescente,
Qual bênção divina, Esplêndida e forte como um archote,
Em delírios de corte.
Nos olhos aflitos de todas as crianças
tristes. Sim, ateada ao vento norte!
Excelso segredo, Nada mais saberei,
Ventura a fogo ungida, Além da Altíssima Sabedoria!
Ouro, mirra, incenso,
Vi somente a lauta valsa do Sol,
Memorial de existência!
Entre todos os lamentos, risos ou tormentos
Eu vi a valsa do Sol, enamorada. Tiaras de luz na fronte
Era bela! Dos amantes.
Inflamada graça,
Sim, eu sei que vi a valsa do Sol
entre o tumulto de todas as dispersas
Rodopiando defronte ao infinito,
vozes!
A dançar comigo…
E, se fez amor. … nossos dois corpos em cópula
Sublime enleio,
Radiantes pérolas negras,
nacaradas,
adornando ninfas…
… Prenúncio de predestinado beijo
ao etéreo roseiral.