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TE SAÚDO
Como um vinho doce te saúdo Segredos que guardo entre os meus búzios
Ó mensageiro da sabedoria E minhas conchas de épocas longínquas.
E do jasmim,
Inauguro mensagens novas, entre
Em que todas as guerreiras te beijam os
Vozes dispersas,
pés
Pela terra já prometida, Talvez exílios de nós.
Irmão amigo. Como um vinho doce te saúdo, meu amigo
Rei e mendigo a percorrer o fôlego de todos
Ó andarilho desta comunidade feudal,
jardins
onde toda a jornada é árdua,
De calma e de êxtase em desvario
Manifesta, concreta e adulterada, para
onde vais assim? Mas perpetuamente assim,
Vem, te convido hoje,
Pai da Via Láctea, e da utopias dos poetas
Desta Era, tão sem limites, Numa manhã sem qualquer estação,
Onde todas as folhas tombam das árvores e
Onde te posso ainda saudar?
fervilham
Como um vinho doce de incenso Pelo chão da cidade, vem embriagar-te da
Regresso sempre a ti verdade
Em ti. Que despes em toda a tua jornada,
Inauguro-te silêncio, entre tanta gente, Vem brindar à festa,
Ó mensageiro das palavras vivas de Ó andarilho desta Era
sândalo que me tomam os estilhaços da Rumo à inaugural Via Láctea de todos os
existência. Poetas.
Saboreio o tempo entre alegrias, orgulhos
e iras sem fim,