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Meu amor de cadência
balançando hinários de estrelas
nos olhos do silêncio
a trespassar imensidão
pelas searas de vento,
esculpindo em pranto
o desalento,
de que abandono me vestiste?
Minha alma nocturna de tormento
não floresce,
exilada do teu corpo, ainda grita
vigílias.
Meu amor, de fogo revolvido,
no odor silvestre colhido
pelos vales encantados da paixão e do mel
reclama ainda, o amanhecer em preces na berma
do meu corpo, onde outrora sorriam,
eternas,
todas as açucenas brancas.