Page 90 - Relatorio de segurança_Assembleia_-
P. 90
Compuseram a mesa de trabalho o prefeito de Taquara, Tito Lívio
Jaeger Filho, o vice-prefeito Hélio Cardoso Neto, o presidente da Câmara
Municipal, vereador Telmo Vieira, o comandante do 32º Batalhão da Polícia
Militar, major João Ailton Iarochevski, o delegado regional da Polícia Civil de
Gramado, delegado de polícia Heliomar Franco, o escrivão da Polícia Civil,
Fábio Monteiro, representando a UGEIRM-Sindicato, a presidente da
Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Taquara, Maria Dalva de
Oliveira, e o promotor de justiça Leonardo Giardin Souza.
O presidente da Câmara Municipal, Telmo Vieira, agradeceu o
pronto atendimento da Comissão Especial em realizar a audiência pública na
cidade sobre o tema da segurança pública, em especial sobre a falta de
efetivo, situação que preocupava a todos.
O prefeito municipal Tito Lívio ressaltou o trabalho das forças de
segurança, disse que o município era parceiro em ações para melhorar o
setor e buscava ampliar o sistema de câmeras e o número de viaturas.
Referiu problemas como o abigeato e assaltos.
O comandante do 32º Batalhão da Polícia Militar, major João Ailton
Iarochevski, disse que o Batalhão, com sede em Sapiranga, era responsável
por 12 municípios, dentre os quais Taquara, prestando serviço para 395.000
habitantes. Declarou que não se concentraria nas dificuldades, mas em como
a Brigada Militar vinha fazendo para atender à população, citou o programa e
a operação AVANTE, que trabalhavam, segundo ele, com objetivo de dar
resposta a sete tipos de ocorrências mais importantes: homicídio doloso ou
latrocínio, roubo a pedestres, roubo a transporte coletivo, roubo de veículo,
roubo a estabelecimento comercial, furto de veículo e roubo a residência.
Disse que mensalmente realizavam reuniões de trabalho com todos os atores
da segurança pública e debatiam os índices do setor, fazendo planos de ação
sobre os números mais elevados e, por isso, fazia-se necessário, cada vez
mais, a análise criminal, para verificar os locais, dias e horários com mais
ocorrências, em um trabalho de inteligência. Citou estatísticas para mostrar
como ações de inteligência podiam trazer resultados, avaliando que, se não
havia efetivo suficiente, era necessário planejar bem as ações. Observou que
o Batalhão não tinha fronteiras e que se dirigia para onde houvesse
necessidade. Disse que as metas estavam sendo alcançadas conforme as
reuniões estratégicas.
O delegado regional de Gramado, Heliomar Franco, disse que há
mais de 20 anos se via as regras da Segurança Pública serem mudadas, não
havendo, segundo ele, uma política constante, uma estratégia que permitisse
90