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órgão era o mesmo dos demais: falta de efetivo e de viaturas. Citou as
localidades de Toropi, Dilermando e Quevedos, com população reduzida,
mas quilometragem para o interior muito grande, segundo ela. Com o fim da
PATRIM, ressaltou que a criminalidade aumentou em razão do número
reduzido de Policiais Militares. Mencionou que São Pedro do Sul precisaria
de um efetivo de 38 homens, mas que o número de servidores lotados era de
16, porém apenas 09 em atividade. Por fim, disse que a manutenção das
duas viaturas policiais disponíveis era feita pela comunidade.
Representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Leonardo
Sagrillo Santiago disse que a sociedade deve estar atenta para as
consequências causadas pelo desespero e pelo discurso de medo gerado
pela insegurança, pois muitas pessoas podem propor a redução de garantias
e direitos que foram conquistados no século passado. A posição da Ordem
dos Advogados do Brasil era a de o Estado realizar maiores investimentos na
área de segurança, mas nunca deixando de organizá-la pautada na
Constituição. Também apontou falta de atenção e investimento no sistema
penitenciário, sendo de conhecimento de todos que quanto pior o sistema
penitenciário, melhor era para o crime organizado.
Pablo Mesquita, da UGEIRM-SINDICATO, disse que a entidade
vinha acompanhando todas as reuniões da Comissão Especial e estava
atenta a todos os temas. Destacou que o problema da Segurança Pública tem
origem há muito tempo. Depois, imputou a responsabilidade do aumento de
violência ao Governo do Estado, pois deixou de investir na área.
Representando a Polícia Rodoviária Federal, o inspetor Heder
Macedo relatou trabalho árduo da instituição no Brasil e defendeu a educação
como um pilar preventivo. Entre as dificuldades, disse que o biênio anterior
teve menos de 46 policiais trabalhando na delegacia para atender 13
municípios e mais de 600 quilômetros de rodovias, com uma média de seis
policiais por dia. Ainda, referiu a média de idade do Polícia Rodoviário Federal
ser de 44 anos, enquanto a média de idade dos criminosos é de 24 anos. Na
malha rodoviária abrangida, apresentou os seguintes dados: 470 acidentes
com feridos, 35 acidentes com mortos, 136 acidentes graves, 738 pessoas
feridas, 39 pessoas mortas, 19 armas de fogo retiradas de circulação, 223
pessoas detidos, 57 pessoas detidas por crimes diversos, 96 por crimes de
trânsito, 09 veículos recuperados, 208 munições retiradas de circulação, 34
quilos de crack e aproximadamente 300 quilos de maconha retirados de
circulação.
Representando o AMAPERGS-SINDICATO, Rogério de Oliveira
Mangini referiu a luta em Brasília contra mudança no artigo 40, da
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