Page 73 - A Magia da Excelencia - Rodrigo Maruxo
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tentar abraçar o mundo. Assim, quem possui maior capacidade de
                perceber  fatos  que  poucos  estão  notando,  reúne  muito  mais
                possibilidades para encantar!




                          O sucesso na arte da Gestão Extrema só se conquista
                     quando há uma preocupação excessiva com os detalhes.


                     E nem é preciso dizer que a Disney também vai muito por essa

                linha, o que me fez admirar cada vez mais esses caras. Além de já
                realizarem uma atuação focada, gerenciando de forma extrema as
                estratégias de seu negócio, a atenção excessiva aos detalhes acaba
                se  refletindo  de  forma  sensível  na  experiência  mágica  que
                proporcionam aos seus clientes, nos mostrando como isso tudo que
                te  contei  se  refletirá  na  ponta,  lá  com  quem  paga  nossas  contas.
                Seus       colaboradores          são      treinados       para      intencionalmente

                observarem os mínimos detalhes de tudo e, a partir daí, detectarem
                poderosas oportunidades para a melhoria geral do seu negócio ou
                para fazerem coisas surpreendentes (ao vivo) para seus clientes.
                     Senti isso na pele. Em uma das vezes em que fiz treinamento
                com  eles,  houve  três  dias  de  visitas  técnicas.  A  dinâmica  era  a
                seguinte: logo pela manhã o ônibus da Disney vinha nos buscar com

                seus instrutores para nos levar aos bastidores e outras localidades
                externas  da  empresa.  O  ônibus  estacionava  e  dele  saía  uma
                instrutora que ficava à porta do veículo nos recepcionando com um
                belo  sorriso  e  muito  carinho.  Subíamos  a  escadinha  do  ônibus  e
                logo no primeiro banco à esquerda ficava outra instrutora, que com
                o  mesmo  sorriso  também  nos  cumprimentava  enquanto  nos
                dirigíamos  ao  nosso  assento.  A  cena  ocorreu  exatamente  desse

                jeito no primeiro e no segundo dia: eu chegava, dava bom dia para a
                primeira  instrutora  fora  do  ônibus,  entrava  e  dava  bom  dia  para  a
                outra instrutora do primeiro assento e me sentava lá no fundão. No
                segundo  dia,  no  entanto,  fomos  dispensados  mais  cedo  das
                atividades,  por  volta  das  15h,  com  agenda  livre  para  fazer  o  que

                quiséssemos no resto do dia. Como bom brasileiro em Orlando, não
                pensei duas vezes: “acho que vou dar uma passadinha rápida em
                um  outlet  só  pra  dar  aquela  olhadinha”.  A  olhadinha  rendeu  e
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