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Consumidores - escolhem um produto, serviço ou empresa em
vez de outro devido às suas referências sociais e ambientais;
Autoridades Públicas - Através de uma variedade de
mecanismos como a promoção e a informação legal.
ONG`s - Monitorizam e avaliam os impactos sociais e
ambientais das empresas e apelam para sua modernização;
Sindicatos - procuram influenciar as empresas no sentido de
criarem acordos colectivos;
Outros agentes - partilham experiências, desenvolvem uma
base de entendimento para uma melhor abordagem,
estabelecendo comparações externas e desafiando a adopção de
boas práticas nas relações laborais” (p. 9).
Importa perceber que os principais obstáculos referem-se às escolhas que as
empresas irão fazer sobre se terão algum benefício na abordagem à RSE e na adopção
de um instrumento ou prática em particular. Assim:
- A adopção de uma política de RSE requer um esforço contínuo de adaptação.
Podem ocorrer custos, em termos de investimentos para se implementarem
novas formas de se fazerem as coisas. A evidência dos benefícios de alguns
instrumentos e práticas em geral, é em alguns casos incompreensível ou
escasso para ser avaliado. As pequenas empresas, em particular, podem não ter
os recursos necessários para desenvolver uma abordagem, ou outras
prioridades se sobreporem, não significando que a RSE não seja desejada.
- Em algumas empresas pode haver relutância em procurar ajuda por não
confiarem nas organizações que a oferecem, ou serem incapazes de encontrar
ajuda adequada às suas necessidades.
- A RSE pode ser uma área complexa e incerta, sofrendo impactos e influências
através da área ambiental, social e económica e favorecendo uma abordagem
que favoreça o compromisso e o diálogo com os parceiros mais relevantes.
- Identificar ou desenvolver instrumentos ou práticas que sirvam à empresa em
particular e sejam efectivos e credíveis.
- Recolher informação e averiguar a sua fiabilidade.
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