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P Tanto Mary quanto Connie descobriram uma coisa que Jesus ensinou séculos atrás.
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A compaixão nos confere um poder pessoal. No caso de Mary, esse sentimento lhe
deu o poder de facilitar a cura de Connie, que ninguém tinha feito antes.
Solidariedade é diferente de empatia. Solidariedade é o sentimento de compaixão
por outra pessoa, que pode assumir a forma de calor humano, misericórdia ou
mesmo piedade. Podemos ser solidários com as pessoas mesmo quando não as
entendemos. A solidariedade era um dos aspectos do poder pessoal de Jesus.
Jesus não veio ficar entre nós porque "Deus amava tanto o mundo". Ele nunca se
aproximou das pessoas transmitindo-lhes a idéia de que elas precisavam mudar
para serem dignas de amor. Ninguém precisava fazer nada para conquistar o seu
amor, pois ele amava as pessoas por serem quem eram, com todas as imperfeições
que pudessem ter. Jesus era poderoso porque era solidário com as pessoas.
PRINCÍPIO ESPIRITUAL: A compaixão é um precioso instrumento de
transformação.
AS PESSOAS OU A POLÍTICA?
"O maior entre vós será vosso servo."
Mateus 23:11
Halle era uma profissional bem sucedida que havia demonstrado que a mulher pode
ser eficiente em um setor dominado pelos homens, mas o seu sucesso tivera um
preço. Por saber que se fosse "excessivamente emocional" nas reuniões de
negócios não seria levada a sério, Halle tornara-se perita em reprimir seus
sentimentos. Ela conseguia alcançar com eficácia as metas da empresa, mas seus
objetivos pessoais foram deixados em segundo plano.
Durante a terapia, Halle e eu descobrimos algumas contradições na sua vida. Ela
estava sendo obrigada a tomar decisões que atendiam profissionalmente, mas não
emocionalmente, aos seus interesses. O fato de sufocar seus sentimentos a respeito
das práticas injustas, e às vezes cruéis, dos seus associados preservava a sua
posição na organização mas prejudicava sua saúde psicológica. Por outro lado,
expressar esses sentimentos poderia ser benéfico do ponto de vista emocional, mas
lhe custaria o emprego.
Quando examinávamos os vários aspectos das escolhas que Halle estava fazendo,
ela chegou a uma difícil conclusão. Embora descortinasse para si um futuro
profissional brilhante se continuasse a calar-se ante as injustiças que presenciava,
Halle concluiu que o preço a pagar seria excessivamente alto. Pessoas importantes
na sua vida estavam sofrendo por causa das suas escolhas, inclusive ela mesma.
Aquelas que ela menos respeitava eram as que estavam se beneficiando mais. Halle
decidiu que não queria viver daquela maneira; para ela, a dignidade daquelas
pessoas valia mais que o seu sucesso na empresa.
Hoje, Halle é uma executiva de sucesso em uma organização sem fins lucrativos e
adora o emprego. Ela moderou o seu estilo de vida para se adequar à redução
salarial no novo emprego, mas melhorou muito sua qualidade de vida, pois se