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P Para que isso acontecesse ele tinha que forçar uma situação. A paz interior não
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surgia naturalmente ou com facilidade.
Brian está começando a entender o que Jesus quis dizer quando falou: "Todos os
que lançarem mão da espada, pela espada morrerão." Seu modo de encarar o
mundo como um campo de batalha psicológico onde somente os fortes sobrevivem
o estava obrigando a fundamentar a sua opinião sobre si mesmo no que ele fazia e
não em quem ele era. Isso nos obriga a depender sempre do último desempenho e
nos deixa em estado de ansiedade ante o próximo desafio. Em vez de reforçar a
autoconfiança de Brian, as vitórias nessa guerra estavam aumentando a sua
arrogância, o que afastava as pessoas. Quando Brian passou a basear sua
autoconfiança no fato de ser uma pessoa mais autêntica, começou a atrair as
pessoas. Brian ainda é um homem de negócios extremamente bem-sucedido e está
a caminho do topo da sua profissão, mas não quer estar sozinho quando chegar lá.
As pessoas sabiam imediatamente que Jesus possuía poder pessoal e muita
autoconfiança. Ele se sentia suficientemente seguro e à vontade para fascinar
multidões ou acolher uma criança. Possuía a capacidade única de transmitir
confiança sem ser confundido com um homem arrogante com necessidade de
exercer controle.
É fácil testar se estamos ou não na presença de uma pessoa autoconfiante. Diante
de alguém que possui uma verdadeira auto-estima, nós nos sentimos mais à
vontade e poderosos. Na presença de uma pessoa que tem uma falsa auto-estima e
está tentando compensar este fato com a arrogância, ficamos diminuídos e
intimidados. Jesus não precisava que os outros se sentissem diminuídos para se
sentir poderoso. As pessoas sentiam-se agradecidas por o terem conhecido.
PRINCÍPIO ESPIRITUAL: A confiança fortalece, ao passo que a arrogância subjuga.