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P merecia. Quando entendeu o quanto Dalton tinha sido ferido com o seu
P
envolvimento, ficou impressionada ao descobrir como ele ainda a amava.
Miranda e Dalton representam uma história de sucesso no aconselhamento
conjugai. Eles começaram como pessoas imperfeitas que haviam contribuído para a
ferida no casamento. Ao reconhecer este fato, estavam admitindo que ambos eram
"pecadores" na terminologia de Jesus. Reconhecer que haviam errado foi o ponto
inicial para corrigir as coisas. Hoje o casamento deles é um "processo em anda-
mento". A comunicação entre os dois está mais intensa, os sentimentos de amor são
mais fortes e ambos diriam que o casamento está melhor que nunca. A união deles
não é perfeita, mas tem a retidão que Jesus achava que os relacionamentos devem
ter.
Em determinada ocasião, uma mulher apanhada em flagrante de adultério foi levada
à presença de Jesus para que certos líderes religiosos pudessem testar o seu
respeito pela lei judaica que exigia que a mulher fosse apedrejada até morrer. Mas
Jesus via a retidão de outra maneira. Ele pediu a cada pessoa na multidão que
examinasse o próprio coração dizendo: "Aquele de vós que estiver sem pecado atire
a primeira pedra." Ninguém teve coragem de atirar.
Ao fazer isso, Jesus estava deixando clara a sua definição de retidão e integridade.
As pessoas retas seguiam leis religiosas em decorrência do relacionamento que já
tinham com Deus e não para se tornarem retas. Muitas vezes usamos leis e regras
para provarmos que estamos certos. No entanto, o primeiro passo em direção à
retidão é reconhecer que somos todos pecadores, capazes de incorrer em erros no
nosso relacionamento com os outros.
Jesus quer que essa capacidade de errar vá sendo superada. No final, ele disse à
mulher que "deixasse a vida de pecado". Ele sabia que gestos e atitudes de amor
ajudam as pessoas a serem melhores. Se os nossos relacionamentos forem
amorosos, será mais fácil agir com retidão. Relacionamentos comprometidos dão
espaço para atos moralmente incorretos.
Como psicólogo, concordo plenamente com isso. Os meus pacientes que vivem
casos ilícitos e destrutivos fazem isso por causa de maus relacionamentos, de
feridas não curadas, de desapontamentos ou de falta de amor. Dizer-lhes que sigam
as regras geralmente não adianta. O que funciona é amá-los.
PRINCÍPIO ESPIRITUAL: Nós nos tornamos retos quando nos sentimos amados,
mesmo quando estamos errados.