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P         depositassem a     sua confiança em Deus, porque é exatamente disso que elas
          P

                  precisam para conseguir a paz interior. Quem é mais capaz de nos fazer sentir
                  seguros do que o criador do universo? Chloe tentou venerar o poder da própria
                  mente, e isso só a levou em direção à angústia e ao medo. Jesus ensinou que não
                  devemos adorar a Deus em proveito dele e sim em nosso benefício.



                       PRINCÍPIO ESPIRITUAL: Venerar a própria mente é servir a um deus muito
                                                          pequeno.





                                          A CHAVE PARA A ESPIRITUALIDADE



                                       "Aquele a quem pouco se perdoa pouco ama."
                                                          Lucas 7:47



                  Considero importante examinar o passado, mas não creio que devamos viver nele.
                  Com essa observação, quero dizer que compreender o impacto da nossa história
                  passada no nosso presente nos deixa livres para fazer as escolhas mais saudáveis.
                  Rebecca não entendia de que maneira a sua infância estava prejudicando sua vida
                  na idade adulta. Paradoxalmente, é conversando a respeito do passado que
                  podemos libertar-nos dele.
                  Rebecca foi criada em uma comunidade conservadora onde aprendeu valores
                  familiares tradicionais. Ela é  grata pela criação que teve e ama muito seus pais. O
                  único fato da infância e adolescência que ela se recusa a ver como problemático é
                  que a sua única irmã, Sabrina, era deficiente mental. Isto representou um fardo
                  financeiro e emocional para seus pais, e Rebecca reconhecia isso. Ela sempre ad-
                  mirou a dedicação e a maneira abnegada com que eles cuidavam de Sabrina.
                  "Eles sempre foram tão bons", é como Rebecca descrevia os pais. "Quero dizer, eu
                  sei como era difícil lidar com     Sabrina e com tudo o       mais, mas eles nunca se
                  queixavam. Nem uma única vez ouvi algum dos dois falar como se lamentasse
                  alguma coisa. Meus pais são incríveis.”
                  Essa dedicação, porém, criou um problema para Rebecca. Como nunca ouviu os
                  pais se queixarem, ela acreditava que se reclamasse de qualquer coisa estaria
                  errada. Mas ela tinha queixas com relação ao tempo e à energia que os pais
                  despendiam para cuidar de Sabrina e ao fato de sentir-se responsável pela irmã
                  quando os pais não estavam por perto. Rebecca secretamente ressentia-se por não
                  ter sido criada em um lar normal ao qual pudesse convidar os amigos sem envergo-
                  nhar-se. Rebecca nunca foi capaz de admitir esses sentimentos na frente dos pais:
                  "Afinal de contas, veja bem tudo o que eles fizeram.”
                  "Sinto-me muito mal. Eu acho horrível sentir ressentimento de uma irmã
                  mentalmente deficiente. Quero dizer, eu tive sorte. Sou esperta e          normal. Afinal,
                  posso dizer que graças a Deus eu escapei...”
                  Rebecca sentia-se terrivelmente culpada por seus sentimentos em relação a
                  Sabrina. Ela se achava uma pessoa má por sentir-se assim. A terapia de Rebecca
                  obrigou-a a enfrentar outra tarefa difícil. Para ficar curada dos sentimentos dolorosos
                  que tinha dentro de si, ela teria que conceder o perdão à         pessoa mais difícil   de
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