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CAPÍTULO 7
Conhecendo os seus sentimentos
Naquele momento aproximaram-se de Jesus os discípulos e perguntaram: "Quem
será o maior no reino dos céus?" Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio
deles, e disse: "Em verdade vos digo, se não vos transformardes e não vos
tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus. Pois aquele que se fizer
humilde como esta criança será o maior no reino dos céus.”
"E quem receber uma destas crianças em meu nome, é a mim que recebe. Mas
quem fizer pecar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria para ele
que lhe pendurassem uma pedra ao pescoço e o jogassem no fundo do mar.”
Mateus 18:1-6
Jesus ensinou que o que sentimos no coração determina quem somos. Ele falou em
renascer, viver com fé e ter um coração de criança. Ele queria que fôssemos como
crianças porque estas são inocentes, crédulas e abertas às suas emoções. As
pessoas profundamente espiritualizadas têm consciência de suas emoções.
Jesus gostava de desafiar a maneira como as pessoas pensam. Para sermos
grandes, disse ele, precisamos ser pequenos. Para sermos líderes, precisamos
servir aos outros. Para sermos profundos pensadores, temos que ser capazes de
sentir. Jesus ensinou que a identidade do ser humano é uma questão do coração.
Jesus amou, sentiu raiva, experimentou o medo, chorou de tristeza e viveu com
coragem. Ele sabia quem era e agia motivado pelo que sentia, mesmo que isso não
fizesse um sentido lógico para os outros. Nossas emoções nos fazem conhecer
quem somos e nos levam a fazer as coisas que fazemos. Jesus queria que
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conhecêssemos a gama completa das nossas emoções.
SEJA COMO AS CRIANÇAS, MAS NÃO SEJA INFANTIL
"Se não vos transformardes e não vos tornardes como crianças...”
Mateus 18:3
Algumas pessoas relutam em agir de forma emocional porque a consideram uma
atitude infantil. No entanto, existe uma diferença entre ser infantil e ser como as
crianças. Ser infantil é ser imaturo e recusar-se a assumir a plena responsabilidade
pelas próprias ações. Ser como as crianças é assumir responsabilidade e ao mesmo
tempo ser capaz de entregar-se às emoções. Jesus atribuía uma grande importância
ao fato de sermos como as crianças.
Ser infantil exige pouco esforço, mas é preciso força para nos abrirmos às emoções
como fazem as crianças. Jesus sempre teve uma noção muito clara dos limites e
permaneceu consciente das conseqüências das suas ações, mas tinha coragem de