Page 9 - Relatório oficial para entrega
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O vídeo apresentado foi sobre a obra de Bauman, Modernidade Líquida, do ano de 2001. O
slide foi sobre a periodização da História, para que os alunos consigam situar o pensamento de
Bauman no tempo e no espaço. A explicação foi sobre o pensamento de Bauman, especialmente
o conceito de modernidade líquida e também para mostrar aos alunos que Bauman, diferente
dos filósofos da era moderna, Descartes, Hume e Kant, que forma vistos em aulas anteriores,
se situa em nosso tempo, argumentando sobre questões que estamos vivendo atualmente.
AULA 14
PLANO DE AULA 10 – Modernidade Líquida com Zygmundo Bauman (ANEXO J)
Nessa aula foi utilizado o plano de aula 9 (Anexo 10), porque foi passado novamente aos
alunos, o pensamento de Bauman. Esse foi o último plano de aula colocado em prática.
AULA 15
ÚLTIMA AULA - Fechamento da pratica de estágio
Nesse dia fui na escola preparada para dialogar com os alunos sobre minha prática de estágio:
O que gostaram e não gostara? Se aprenderam ou não aprenderam. Elogios e críticas. Mas este
momento não aconteceu, porque a última aula foi no dia 04/12/2019 e nesse dia os alunos já
estavam de férias e não consegui completar as 20 horas de estágio, ficaram no total 14 horas,
com 10 planos de aulas.
BAUMAN E O CONCEITO DE MODERNIDADE LÍQUIDA
O sociólogo polonês, Zygmundo Bauman (1925-2017), considerado um dos mais
importantes pensadores da atualidade, ao fazer críticas as transformações que aconteceram na
sociedade global, e ao rejeitar o conceito de pós-moderno, cria o conceito de “modernidade
líquida”, inspirado na frase “tudo o que era sólido se desmancha no ar” de Marx e Engels.
O conceito de modernidade líquida significa que continuamos modernos como nossos
antepassados, pois saímos de uma modernidade que era sólida para outro tipo de modernidade,
agora líquida. Mas porque líquida?
(...) O que todas essas características dos fluídos mostram, em linguagem simples, é
que os líquidos, diferentemente dos sólidos, não mantem sua forma com facilidade.
Os fluídos, por assim dizer, não fixam o espaço nem prendem o tempo. Enquanto o
sólido tem dimensões espaciais claras (...), os fluídos não se atem muito a qualquer
forma e estão constantemente prontos. (...), o que conta é o tempo, mais que o espaço
que lhes toca ocupar, espaço que, afinal, preenchem apenas por um momento (...)
(BAUMAN, 2001, p. 8).