Page 46 - O vilarejo das flores
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quando abriu a porta exclamou:
        —Como você está linda, filha!  Ainda mais com os cabelos soltos.

        —Obrigada pai. - respondeu ela mexendo nos cabelos lembrando-se
        do comentário de Francis.
               Desceram juntos e Brígida já estava impaciente esperando.
        —Céus! Parecem noivas vocês dois. Estou pronta há uma hora. –

        disse ela com as mãos na cintura. – Querida! Deixou os cabelos sol-
        tos. Está linda! O vestido que Daélia fez ficou soberbo! - desman-
        chava -se a mãe- Bibiana tem uma sorte por ter uma mãe com mãos
        de ouro.

        —E eu tenho sorte por tem uma mãe tão linda. – disse Aimeé bei-
        jando-a.
        —Oh, Querida!- derreteu-se Brígida.
        —Quando vocês acabarem podem dizer algo de mim também? –

        disse o pai brincando.
        —Ah pai! – disse Aimeé rindo.
        —Vou pegar o bolo e encontro vocês na carruagem. - disse Brígida.
               O festival iniciou-se com uma dança folclórica. Moças e

        rapazes ao redor de um mastro de fitas. A música iniciou e todos
        começaram a rodar em volta do mastro enrolando a fita. Moças para
        a direita e rapazes para esquerda. Aimeé estava entre os dançarinos.
        Adorava dançar e estava radiante. A dança acabou e todos foram

        para a mesa comer. Aimeé andava no meio da multidão em busca
        de Francis. Deparou-se com um grupo de rapazes, entre eles estava
        Sancler, dançando, bebendo e rindo.
        —Aimeé! - gritou Sancler acenando. Os outros rapazes fizeram o

        mesmo. Todos gritaram o nome de Aimeé e esta fez um alegre aceno.
               Andando ela encontrou com Bibiana. Esta avisou que a próx-
        ima dança seria logo.
               Um grupo de outro povoado começou a dançar a Valsa das

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