Page 117 - Fortaleza Digital
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Preocupado em não deixar nenhum rastro, Hale navegou com destreza pelo
      arquivo de registro de atividade do sistema de Susan e removeu todos os
      comandos que ele havia acabado de digitar. Em seguida, digitou novamente o
      código pessoal de Susan.
      O monitor ficou preto.
      Quando Susan Fletcher retomou para o Nodo 3, Greg Hale estava sentado
      silenciosamente em seu terminal.
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      CAPÍTULO 30
      O Alfonso XIII era um pequeno hotel de quatro estrelas próximo à
      Puerta de Jerez, circundado por uma cerca de ferro e canteiros de lilases. David
      subiu pelas escadarias de mármore. Quando levantou a mão para abrir a porta,
      esta abriu-se inesperadamente, e um porteiro fez sinal para que entrasse.
      - Bagagem, señor? Posso ajudá-lo?
      - Não, obrigado. Preciso falar com o recepcionista. O porteiro pareceu magoado,
      como se algo naquele encontro de dois segundos não houvesse sido satisfatório.
      - Por aqui, señor. - Levou Becker em direção ao saguão, apontou na direção da
      recepção e retornou a seu posto.
      O saguão era primoroso, pequeno e elegantemente decorado. A Idade de Ouro
      da Espanha já havia terminado há tempos, mas, durante algumas décadas, em
      meados do século XVII, aquela pequena nação havia governado o mundo. A sala
      era uma lembrança orgulhosa daqueles tempos - armaduras, brasões militares e
      um antigo baú para lingotes de ouro que eram trazidos do Novo Mundo. Pairando
      atrás do balcão onde estava escrito CONSER]E um homem de aparência
      impecável sorria tão entusiasticamente que parecia ter esperado toda a sua vida
      apenas para ajudá-lo.
      - En qué puedo servirlo, señor? Em que posso ajudá-lo? - Falava de forma
      afetada e olhava Becker de alto a baixo. Becker respondeu em espanhol.
      - Preciso falar com Manuel.
      A face bronzeada do homem abriu-se num sorriso ainda maior.
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