Page 1007 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRETAMENTO DAS DCNT NO BRASIL
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 035.902.513-79 Bárbara Tamyres Feitoza de Oliveira Escola de Saúde Pública do Ceará
023.977.563-58 Priscilla Lima Carneiro Escola de Sáude Pública do Ceará
017.060.703-81 Patrícia Rodrigues de Azevedo Escola de Saúde Pública do Ceará
024.858.893-17 Cherline Alves Rodrigues Escola de Saúde Pública do Ceará
003.925.593-07 Tereza Patrícia Cavalcante Dantas Escola de Saúde Pública do Ceará
017.724.083-01 Sabrina de Souza Gurgel Escola de Saúde Pública do Ceará
Resumo
Introdução: É sabido que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem um problema global de saúde e têm gerado elevado
número de mortes prematuras, bem como alto impacto financeiro para a família e o país. No Brasil, as principais DCNT são as
cardiovasculares, os cânceres, as doenças respiratórias crônicas e o diabetes mellitus, sendo responsáveis, no ano de 2015, por 51,6% do
total de óbitos na população de 30 a 69 anos no país. No Ceará, no ano de 2016, atingiu quase a metade de todos os óbitos registrados,
sendo as doenças cardiovasculares a primeira causa de óbito na população do Estado. Diante deste preocupante e grave cenário, foi criado
o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil 2011 a 2022, visando conhecer a distribuição, a magnitude
e a tendência dessas doenças e de seus fatores de risco para subsidiar o planejamento, a execução e o monitoramento das
ações para controle e prevenção das DCNT. Objetivo: Discorrer acerca do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das
DCNT no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa bibliográfica que busca descrever de maneira sucinta as ações
estratégicas para o enfrentamento das DCNT realizada em maio de 2018. Resultados: O Plano de Ações Estratégicas para o
Enfrentamento das DCNT foi elaborado pelo Ministério da Saúde em parceria com vários ministérios, instituições de ensino e pesquisa,
ONGs da área da saúde, entidades médicas, associações de portadores de doenças crônicas, entre outros, o qual visa preparar o Brasil
para enfrentar e deter as DCNT até o ano de 2022. Destarte, este Plano aborda os quatro principais grupos de DCNT e seus fatores de
risco em comum modificáveis (tabagismo, álcool, inatividade física, alimentação não saudável e obesidade) e define diretrizes e
ações em três eixos: a) vigilância, informação, avaliação e monitoramento; b) promoção da saúde; e c) cuidado integral.
Considerações Finais: O uso das atividades de vigilância epidemiológica das DCNT, podem contribuir para o planejamento das
políticas públicas intersetoriais de promoção em saúde, voltadas para as ações de prevenção e controle dos agravos e dos fatores de
risco modificáveis. No entanto, existe muita carência de equipamentos e recursos humanos capacitados e habilitados
especificamente para a vigilância das DCNT.