Page 1009 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO PELOS VÍRUS DAS HEPATITES NO MUNICÍPIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA/CE.
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 004.341.663-24 Mariana Campos da Rocha Feitosa Secretaria Municipal de Saúde de Maracanaú
037.587.463-10 Ana Zaira da Silva Universidade Federal do Ceará
033.373.843-82 Fernanda Teixeira Benevides Universidade Federal do Ceará
500.796.383-68 Francisca Diana da Silva Negreiros Universidade Federal do Ceará
618.968.963-91 Kellyn Kessiene de Sousa Cavalcante Secretaria de Saúde do Estado do Ceará
545.993.263-72 Ana Beatriz Ferreira Pinheiro Secretaria Municipal de Saúde de Maracanaú
Resumo
As hepatites virais são doenças infecciosas e constituem um importante problema de saúde pública em todo mundo. Cinco vírus são
reconhecidos como agentes etiológicos das diferentes hepatites virais humanas: os vírus das hepatites A (VHA), B (VHB), C(VHC), D ou
Delta (VHD) e E (VHE). A maioria das hepatites virais agudas são assintomáticas, apresentando uma evolução geralmente benigna,
evoluindo para a cura na maioria dos casos. No entanto, na dependência do agente implicado e características imunogenéticas do
hospedeiro, podem progredir para a cronicidade, ou mesmo, de maneira mais rara, para a forma fulminante. Buscou-se definir a prevalência
das infecções pelos vírus das hepatites A, B, C, D e E de um município da Região Metropolitana de Fortaleza. Trata-se de um estudo
epidemiológico, transversal, baseado nas fichas de investigação do sistema de informação de agravos de notificação (SINAN), sobre a
frequência da notificação por hepatite, utilizando-se as seguintes variáveis: ano, classificação etiológica, sexo e faixa etária, referente ao
período de 2012 a 2016. Os dados foram analisados utilizando o software Stata 11.2. Foram notificados 67 casos de hepatite. Quanto à
classificação etiológica, a hepatite C foi predominante (62%), seguido pela hepatite B (37%) e hepatite A (1%), não houve casos notificados
de hepatite D e E. Quanto ao sexo, o gênero masculino foi predominante (60%). Quanto à faixa etária, a predominante foi de 50 a 64 anos
(37%), seguida de 35 a 49 anos (34,5%), 20 a 34 anos (15%), 65 a 79 anos (12%) e apenas 1,5% entre 15 a 19 anos. O
estudo contribuiu para a avaliação das hepatites virais mais prevalentes no município, permitindo a adoção de medidas
preventivas e de tratamento, quando necessárias, bem como a alocação de recursos para o combate à infecção pelo vírus sejam
implementadas corretamente.