Page 1011 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           Proporção dos casos novos de tuberculose testados para HIV e coinfecção TB-HIV no Ceará, 2013 a 2017
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
                          071.986.763-08  Iara Rodrigues de Almeida  Faculdade Uninassau
                     x    061.772.663-98  antonia rayanna silveira da silva  faculdade uninassau
                          604.043.943-29  Isadora Silveira Saldanha  Faculdade Uninassau
                          064.932.233-93  Lucas Lemos Freitas        Faculdade Uninassau
                          864.700.192-34  Suzyane Cortês Barcelos    Faculdade Uninassau
           Resumo
           Introdução: A tuberculose é considerada um problema de saúde pública, principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil,
           essa doença costumeiramente causa agravos pulmonares, com tudo mycobacterium tuberculosis (bactéria causadora da doença)
           pode se desenvolver em locais como vísceras e sistema nervoso. O HIV é um agravante para o risco de se contrair
           tuberculose, em conforme dados da OMS, a tuberculose é a primeira causa de óbitos em pacientes portadores de AIDS. Para
           identificação precoce dos casos de HIV positivo torna-se importante a realização da testagem em todos os pacientes com tuberculose,
           priorizando o teste rápido. Objetivo: Descrever a proporção dos casos testados para HIV e coinfecção TB-HIV no estado do Ceará.
           Metodologia: Estudo descritivo, transversal, abordagem quantitativa, realizada no estado do Ceará. Os dados disponibilizados foram
           extraídos do boletim epidemiológico Tuberculose, publicado dia 16 de março de 2018 pela secretaria de saúde do estado do Ceará. Foram
           analisados os casos de 2013 a 2017*. Foram respeitados os preceitos éticos o sigilo e anonimato dos casos. Resultados: Na
           serie analisada (2013 a 2017) obteve-se um aumento de 8,9% na realização dos exames, passando de 61,5% para 70,4% e uma
           coinfecção estável ao longo dos anos. Percebeu-se que quanto menor o número de pacientes com TB que realizam o teste de
           HIV, maior a incerteza sobre a prevalência da coinfecção. Nesse período observa-se uma média de 56,8% dos contatos de casos
           novos de tuberculose examinados. Isso reflete a falta de priorização nos exames dos contatos para controle da tuberculose. Observou-se
           por meio de gráficos disponíveis pela Secretaria de Saúde, que o percentual dos contatos examinados está distante do que o MS preconiza,
           ou seja que 100% dos contatos sejam examinados. Conclusão: As medidas de controle são essenciais para combater a coinfecção HIV-
           tuberculose e conhecer os dados epidemiológicos de cada região fomenta um cuidado mais direcionado e efetivo, alcançando os grupos
           mais vulneráveis na busca de resultados satisfatórios.
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