Page 214 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           A Educação Permanente em Saúde como Estratégia de Resignação Profissional no Interior do Ceará
           Autores
           PRINC   APRES            CPF                           Nome                                                               Instituição
              x       x   358.874.353-72  Maria Socorro Leitão Lima  Secretaria de Saúde de Ipaporanga
                          028.883.903-02  Waleska Fernandes Sobreira  Secretaria de Saúde de Iguatu
                          600.451.663-58  Talita Bezerra Pinho da Silva  Secretaria de Saúde de Crateús
                          051.056.973-08  Maria Darliane da Silva Lima  Secretaria de Saúde de Iguatu
                          031.825.223-61  Rayane Alves Lacerda     Secretaria de Saúde de Ipaporanga
           Resumo
           Introdução: a Educação permanente em Saúde (EPS) visa transformar e qualificar os profissionais e, por conseguinte, a atenção à
           saúde, trata-se de uma proposta ético-político-pedagógica. O Ministério da Saúde propôs a Política Nacional de Educação
           Permanente em Saúde (PNESPS) em 2007, como estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para formação e o
           desenvolvimento dos seus trabalhadores, buscando articular serviço e comunidade, além de assumir a regionalização da
           gestão do SUS, para o desenvolvimento de iniciativas qualificadas ao enfrentamento das necessidades e dificuldades do
           sistema. Objetivo: este trabalho objetiva relatar a experiência exitosa das autoras sobre o ensino aprendizagem nas educações
           permanentes vivenciadas no cotidiano profissional, nos municípios de Ipaporanga-Ce, Crateús-Ce e Iguatu-Ce, cidades aonde as
           autoras e coautoras são servidoras públicas. Metodologia: trata-se de um relato de experiência de abordagem qualitativa, cuja coleta
           de dados se deu a partir da observação. Resultados: as vivências de educação permanente em saúde permitiram o empoderamento
           sobre os processos de trabalho e saúde dos profissionais e trabalhadores em saúde. Identificou-se a necessidade de ampliação
           de investimento dos municípios em educação permanente, no sentido de qualificar os profissionais e a um só tempo ampliar a
           resolubilidade das ações e serviços de saúde. A educação permanente possibilitou avaliar o impacto da qualificação profissional
           na prestação de serviço e resolubilidade das questões de saúde nos territórios após a concessão da formação no trabalho
           e pelo trabalho. O processo de trabalho no SUS tem sido cada vez mais intenso em todos os seus níveis de
           complexidade, Atenção Primária a Saúde (APS), Atenção Secundária e Terciária, sendo cada vez mais requisitado o aprimoramento
           e a qualificação dos profissionais dos serviços. Considerações finais: assim, se faz premente a reorientação do fazer profissional no
           sentido de priorizar, envolver e garantir a qualificação e formação profissional no sentido da promoção de empoderamento dos
           profissionais no protagonismo e da atuação ativa no processo de auto(re)conhecimento da relevância e significados da
           educação permanente em saúde.
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