Page 374 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           EDUCAÇÃO   POPULAR   COMO  FERRAMENTA   DE  FORMAÇÃO   DO  PROFISSIONAL  DA  SAÚDE:  UM  RELATO  DE
           EXPERIÊNCIA  DO  ESTÁGIO NACIONAL DE EXTENSÃO EM COMUNIDADES
           Autores
           PRINC          APRES            CPF                             Nome                                                               Instituição
               x        x    056.065.223-22  Tiago da rocha oliveira  Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
                             043.840.353-30  Suênia Évely Simplício Teixeira  Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
                             004.993.873-84  Érika Gracy Diniz Sousa  Universidade Federal do Piauí
                             973.601.713-34  Cláudio Soares Brito Neto  Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
                             048.385.083-79  Pamella Karoline Barbosa Sousa  Escola de Formação em saúde da Família Visconde de
                             049.387.653-73  Diógenes Farias Gomes    Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
                             070.419.673-52  Laide Vitória da Rocha Oliveira  UNINASSAU
           Resumo
           Introdução: A educação popular tem um papel significativo no setor de saúde brasileiro no sentido da criação de caminhos para
           uma ação mais integrada com os valores, saberes, iniciativas e movimentos sociais. É um instrumento de empoderamento da população e
           de formação profissional. Nas universidades brasileiras, ela tem sido progressivamente incorporada nos cursos de saúde como instrumento
           de aprendizagem. Assim, a vivência de estudantes nas comunidades é entendida como parte do processo de educação popular e, desde
           1987, a Universidade Federal da Paraíba desenvolve o estágio nacional de extensão em comunidades. Este estágio é um processo
           contínuo, que permite a aquisição de um olhar crítico sobre os vários fatores que influenciam no processo organizativo da sociedade.
           Objetivo: Relatar a vivência decorrente do período de imersão no estágio nacional de extensão em comunidades. Metodologia: Estudo
           descritivo, do tipo relato de experiência, com a participação de residentes em saúde e acadêmicos de diversos cursos. O trabalho ocorreu
           em um período de 14 dias, divididos em pré-vivência, imersão (durante 10 dias) e pós vivência, no município de João Pessoa-
           PB. A experiência ocorreu no bairro da Penha, comunidade pesqueira. A rotina dos moradores foi observada tendo como base o Método de
           Mobilização Coletiva e Individual (Met-MOCI). Neste método, é preciso entender as concepções de ser e de mundo, observando o homem
           em sua forma física, biológica e antropossocial. Resultados: Foram observadas as seguintes características: geográfica, social, cultural,
           econômica, religiosa, política, ambiental e histórica. A vivência se baseou teoricamente na educação popular, aprofundando os participantes
           na complexidade das relações humanas, que envolvem saberes de diversas áreas, para poder se relacionar com a realidade, não só no
           sentido curativo, mas tendo como base uma concepção positiva de saúde. Foi possível sensibilizar o olhar comunitário, dando ênfase à
           valorização da cultura local e saber comum das pessoas. Conclusão: A vivência possibilitou aos estudantes ressignificar conceitos sobre a
           participação popular para além da política, mas a resistência e luta pelo habitar. A saída do acadêmico da universidade para a extensão em
           comunidades dá ao mesmo a possibilidade de sensibilizar o olhar para o usuário de saúde, para além das causas clínicas, mas um olhar
           humanizado e de forma integral.
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