Page 387 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
ESTIGMA E ACEITABILIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA Á VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA H1N1
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 603.367.623-80 DANIELE KEULY MARTINS DA FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE
419.410.473-00 SOCORRO MILENA ROCHA OUSNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
042.694.503-47 MAÍRA DOS SANTOS FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE
638.911.743-49 ARISA NARA SALDANHA DE FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE
231.966.293-68 TANIA MARIA VASCONCELOS DE SUNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Resumo
A influenza apresenta-se como uma doença respiratória aguda a qual ocorre em surtos anuais com sua gravidade variável devido á
mutação genética do vírus que é altamente contagioso. Desta forma, faz-se necessário estratégias de imunização como medida profilática
contra influenza contribuindo com a morbi-mortalidade relacionada á doença. Objetiva-se relatar a experiência de acadêmicas de
enfermagem na imunização domiciliar de idosos como estratégia contra H1N1. Trata-se de um relato de experiência realizado durante a
prática do Estágio Supervisionado I na modalidade internato do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Metropolitana da
Grande Fortaleza no período de Abril e Maio de 2018, em uma Unidade Básica de Saúde pertencente a regional I no município de
Fortaleza/Ce. Na ocasião as internas foram inseridas dentro de duas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) a fim de auxiliar no
cumprimento da proposta vacinal determinada pelo Ministério da Saúde (MS). As alunas realizaram vacinação domiciliar aos idosos
considerados vulneráveis e que eram assistidos pelas equipes supracitadas. Na abordagem dos idosos as internas tiveram desafios frente
ao estigma gerado pelo senso comum com a vacina H1N1, o que refletia diretamente na aceitação destes. Diante dos fatores associados a
dificuldade de aceitação da população frente a vacina H1N1 encontradas pelas acadêmicas foi possível identificar que ter recebido
informações prévias sobre a vacina por pessoas já imunizadas associou-se significativamente na adesão, principalmente comentários
como adoecimento pós vacinal e estratégia do governo de desabilitar a população não produtiva eram os que geravam mais
desconfiança. Frente a esta casuística as internas viam a necessidade de explicar sobre a finalidade da vacina, os possíveis efeitos
adversos e os benefícios da imunização para este grupo etário, sugerindo assim uma atuação mais ativa do profissional de saúde,
possibilitando prevenção da doença e desconstrução de consensos populacionais. A experiência foi de grande valia por proporcionar
achados relevantes quanto aos fatores associados a vacinação contra Influenza (H1N1) entre idosos, o que podem ser empregadas na
fundamentação de estratégias de controle e prevenção da infecção pelo subtipo viral junto a esta população.