Page 807 - ANAIS ENESF 2018
P. 807
798
Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
LOUCURA NA PRAÇA: a importância do Dia 8 de Maio para a formação política dos Residentes da Residência Integrada em Saúde
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 750.509.603-63 DELANY DE PINHO RODRIGUES Escola de Saúde Publica do Ceará
998.707.383-20 ANA HELINI DE LIMA MENDES ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
056.519.573-59 CARLON WASHINGTON PINHEIRO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
048.625.783-57 LARISSA DE ANDRADE CARMO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
049.893.313-03 ALYNY DANTAS HOLANDA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
035.869.233-41 JULIETE VAZ FERREIRA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
050.758.183-07 ISABELE DE SOUZA COSTA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
652.149.943-20 YÁRITA CRYS ALEXANDRE HISSA REOSSCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
063.253.013-82 ANA DANIELE LINARD DO VALE ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
048.504.123-51 SORAYA DA SILVA TRAJANO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
049.878.823-70 SAMYLLA VERAS TEIXEIRA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
855.653.503-87 MARIA VILMA PEREIRA LEAL ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
034.708.953-41 Amanda Pinheiro Escola de Saúde Pública do Ceará
Resumo
INTRODUÇÃO: O movimento da Luta Antimanicomial surgiu em 1987 e teve como principal proposta a mudança no modelo de atenção à
saúde mental e nas relações sociais e culturais com a loucura, através do lema "por uma sociedade sem manicômios". A data é marcada
por protestos contra as práticas manicomiais ainda vigentes e busca um modelo de cuidado baseado na liberdade dos sujeitos em
sua convivência familiar e comunitária. OBJETIVO: Descrever a vivência dos residentes da RIS (Turma V) no Ato do Dia 18 de
Maio, alusivo ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial. METODOLOGIA: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de
experiência. A técnica utilizada foi a observação participante. O Ato ocorreu na Praça do Ferreira, espaço histórico popular de efervescência
política e cultural, no Centro da cidade de Fortaleza, Ceará, no dia 18 de Maio de 2018. RESULTADOS: O primeiro momento foi para
organizar faixas e cartazes com palavras de ordem e questionamentos acerca da Luta Antimanicomial. Na oportunidade, foram
entregues panfletos explicativos aos frequentadores da praça, proporcionando em espaço dialógico sobre o processo histórico do
movimento e sobre a atual conjuntura da política de saúde mental brasileira. Participaram do Ato usuários, familiares,
trabalhadores e movimentos sociais ligados à saúde mental. Em destaque, a participação dos residentes que confeccionaram faixa
comemorativa ao ato. Houve diversas manifestações artísticas e culturais, com poesia e teatro, alternadas com as falas dos
usuários e dos ativistas dos diversos movimentos sociais presentes. Os presentes seguiram em cortejo até o prédio onde funciona
atualmente a Secretaria Municipal de Saúde com o intuito de reivindicar melhorias para a Rede de Atenção Psicossocial do município.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A participação dos residentes em atos políticos fortalece uma formação comprometida, através de sua
inserção nos territórios dos cenários de prática, com o saber, o ser e o fazer científico e popular, potencializando habilidades crítico-
reflexivas contextualizadas na produção do cuidado às famílias e suas comunidades. Por fim, o Ato é um momento de reconhecimento aos
avanços e conquistas na elaboração e execução das políticas públicas em saúde mental, assim como proporciona visibilidade às
fragilidades e ameaças atuais ao Sistema Único de Saúde.