Page 808 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
OFICINA DE TERRITORIALIZAÇÃO DO BAIRRO DA VÁRZEA DA MATRIZ, NO MUNICÍPIO DE ARACATI - CE: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 990.523.503-53 Ana Paula Maia Nogueira Escola de Saúde Pública
056.981.173-22 Luana dos Santos Silva Escola de Saúde Pública do Ceará
603.306.213-27 Jamille de Lima Santos Escola de Saúde Pública do Ceará
056.068.683-85 Leila Darlana da Costa Silva Escola de Saúde Pública do Ceará
Resumo
Introdução: A territorialização se constitui em um processo contínuo de conhecimento e compreensão do um determinado espaço
geográfico, bem como as peculiaridades dele. E para melhor entender esse território, a realização de oficinas permite que o
usuário da saúde seja o principal atuante, apontando as dificuldades e potencialidades de sua determinada microareas. Objetivo:
Avaliar a dinâmica d território, procurando habituar-se das dificuldades e potencialidades do mesmo, bem como analisar as
necessidades de saúde. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, com abordagem qualitativa e descritiva, baseado em
um olhar crítico reflexivo dos profissionais residentes da Escola de Saúde Pública do Ceará. Foi realizada com os alunos do 8º ano
da Escola de Ensino Fundamento Colégio Municipal de Aracati, localizado na Rua Padre Pacheco, no bairro da Várzea da Matriz, no mês
de abril de 2018. Os materiais utilizados foram: pincéis, tintas, papel de ofício, cartolina, caneta, guardanapos, barbante e prendedor.
Resultado: A oficina iniciou-se com a "dinâmica do nó", enfatizando a relevância do trabalho em equipe. Após, foi desenvolvida a atividade
central, dividindo a sala em grupos de 5 e 6 alunos, onde eles iriam elencar, através de desenhos, um ponto positivo e outro
negativo dentro da comunidade. Com os achados destacados nos desenhos foi desenvolvida a Matriz FOFA e através das
discursões, a matriz GUT. Portanto, foi enfatizada como pontos positivos a presença do Projeto Areninha, a própria escola, as igrejas e a
Unidade de Pronto Atendimento. Em se tratando das dificuldades, sobressaiu-se o uso abusivo de álcool e outras drogas, falta de
saneamento básico, tráfico, presença de lixo nas ruas e dificuldade para o escoamento da água de chuva. Com os dados obtidos, foram
analisadas e pactuadas ações de cuidado com o território, não jogando lixo nas ruas e preservando as instituições públicas para a
superação das dificuldades. Conclusão: Portanto, diante das informações coletadas, é possível traçar um plano de ação participativo,
enfatizando os moradores da sua coparticipação no seu processo saúde-doença, destacando também a relevância de tais dados para a
produção de cuidado por parte da equipe multiprofissional.