Page 810 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           OFICINA MAPA VIVO NA ESF: ESTRATÉGIA DE TERRITORIALIZAÇÃO COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
              x      x    053.987.053-69  DAVID GOMES ARAÚJO JÚNIOR  UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC
                          014.478.203-04  Isabele Mendes Portella    Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
                          050.547.633-92  Caroline Rillary Vasconcelos Farias  Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
                          096.960.524-21  Normanda de Almeida Cavalcante Leal  Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
                          002.618.993-33  Carina Guerra Cunha        Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
           Resumo
           INTRODUÇÃO: O processo de territorialização constitui-se um dos elementos essenciais para implementação da ESF. Logo, o
           mapeamento participativo é utilizado como mediador à elaboração de mapas para identificação das necessidades de saúde da comunidade
           segundo a determinação social da doença, a multidisciplinaridade, a percepção de coletivos e a dinamicidade do território para sua
           construção  (PESSOA  et  al.,  2013). OBJETIVOS:  Relatar a realização da oficina mapa vivo no âmbito da atenção básica como estratégia
           de territorialização. METODOLOGIA: Trata-se do relato de experiência de uma equipe de residentes do programa de Residência
           Multiprofissional em Saúde da Família - EFSFVS. O cenário da experiência foi o município de Sobral/CE em dois centros de saúde da
           família (CSF). Participaram das oficinas 30 agentes comunitários de saúde, 2 gerentes, 8 residentes e tutoria. A oficina aconteceu em
           maio/2017, em dois momentos específicos em cada unidade. RESULTADOS: Inicialmente, realizou-se a identificação de imoveis,
           equipamento sociais e fragilidades que o território apresentava através de imersão no território. Diante dos dados apresentados no III
           Seminário de Territorialização da Atenção Básica de Sobral, foi possível promover a oficina do mapa vivo em colaboração com a equipe de
           saúde do CSF. Sua realização obedeceu os seguintes momentos: I) Apresentação da proposta dos residentes; II) Roda de conversa acerca
           do território, com exposição de fotos e videos; III) Elaboração do mapa representativo da dinâmica social, ambiental, cultural e do trabalho
           no território divididos em subgrupos por área de abrangência; IV) Apresentação do mapa, problematização e validação em plenária; V)
           Avaliação do momento. A realização da oficina constitui-se em ferramente de promoção de um espaço de compartilhamento e
           sistematização da territorialização realizada. Colaborando para o conhecimento do território, desafios e possibilidades de intervenções.
           CONCLUSÃO: O mapeamento participativo consiste em um instrumento de gestão do cuidado no âmbito da ESF, capaz de nortear a
           organização dos processos de trabalho na equipe de saúde, pois considera o ambiente e o perfil populacional, bem como as singularidades
           do território. Acredita-se que está experiências constitui-se um processo de intenso e significativo aprendizado para os residentes, visto que
           os espaços de aprendizagem foram ampliados e potencializados a partir do desenvolvimento de práticas colaborativas e interprofissional.
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