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(re)pensar  o  modelo  de  gestão  de  Segurança  Pública  no  Estado  do  Rio
               Grande  do  Sul:  o  escrivão  da  Polícia  Civil  Isaac  Delivan  Lopes  Ortiz,
               presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia
               do Rio Grande do Sul (UGEIRM-SINDICATO); o delegado de Polícia Civil
               Leonel Fagundes Carivali, subchefe de Polícia da Polícia Civil do Estado do
               Rio Grande do Sul; a superintendente dos Serviços Penitenciários, Marli Ane
               Stock;  o promotor de justiça Luciano Vaccaro, representando o Ministério
               Público do Estado; o inspetor Cássio Garcez, da Polícia Rodoviária Federal;
               o perito criminal Paulo Frank, diretor do Departamento de Criminalística do
               Instituto-Geral de Perícias; e o conselheiro penitenciário Nilton Ribeiro de
               Caldas, representado o Conselho Penitenciário do Rio Grande do Sul.
                      O escrivão da Polícia Civil Isaac  Delivan Lopes Ortiz  abordou o
               problema da custódia de presos em Delegacias de Polícia e as
               consequências na  Segurança  Pública: superlotação de  presos nas
               Delegacias de Polícia; desvio de função dos agentes da Polícia Civil, que
               passam a desenvolver atividade dos agentes penitenciários; e risco de fugas
               de presos, devido à fragilidade da estrutura das carceragens das Delegacias
               de Polícia, causando a diminuição do nível de segurança da coletividade.

                      O presidente da UGEIRM-SINDICATO alertou, também,  para o
               descontentamento dos servidores da Polícia Civil do Estado do Rio Grande
               do Sul, seja pela questão do déficit salarial, seja pelas condições de trabalho,
               consideradas por ele, insalubres.

                      Encerrando a apresentação, o escrivão da Polícia Civil destacou a
               urgência na nomeação e contratação de mais servidores para a estrutura da
               Polícia Civil – chamar os aprovados no último concurso público realizado e a
               abertura de novo processo seletivo.

                      O  subchefe  da  Polícia  Civil  realizou  apresentação  da  estrutura
               administrativa e operacional da Polícia Civil, ressaltando a preocupação no
               baixo efetivo de agentes ativos da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do
               Sul – mesmo com o acréscimo de novos policiais civis (217 já formados; 223
               em curso; e 140 concursados chamados). Por isso, o delegado de Polícia
               Carivali afirmou: “Nunca atingimos, depois de 1980, a marca de seis
               mil policiais”; e, fazendo referência a um dado preocupante, aduziu: “Hoje
               temos oitenta e sete órgãos policiais com um ou nenhum policial
               lotado”.



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