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Na avaliação de César Augusto da Silva, a integração entre os
agentes de segurança pública é fundamental para coibir a criminalidade, que
não se restringe ao tráfico de drogas e armas, mas envolve também o roubo
e furto de defensivos agrícolas em larga escala e o abigeato, que supera a
casa das 400 mil cabeças por ano.
Para enfrentar a situação, a Secretaria de Segurança instituiu, em
2015, a Companhia de Fronteira, operação na qual órgãos de segurança do
Estado auxiliavam o Exército brasileiro no policiamento ostensivo da região.
Com formação da Brigada Militar, do Instituto-Geral de Perícias e da Polícia
Civil, a Companhia de Fronteira encerrou as atividades depois de,
aproximadamente, 30 dias, em razão da falta de recursos financeiros. A
reativação dessa operação está em estudo pela Secretaria Estadual de
Segurança Pública.
O superintendente Pedro de Souza Silva, da Polícia Rodoviária
Federal, afirmou que as políticas públicas de segurança para fortalecer as
ações de fronteiras são extremamente complexas, exigindo, por isso,
integração efetiva dos atores envolvidos na segurança pública –
especialmente, o trabalho integrado com as Forças Armadas e o Ministério
da Defesa.
O inspetor Pedro de Souza Silva apresentou dados e formas de
atuação da Polícia Rodoviária Federal no combate a crimes de tráfico de
drogas, tráfico de armas, contrabando, descaminho e tráfico de produtos
agrotóxicos proibidos, dando destaque para a atuação do setor de inteligência
da instituição.
O delegado de Polícia Federal Farnei Franco Siqueira iniciou sua
apresentação afirmando que a Polícia Federal, ao desenvolver atividades de
fronteira, atua no controle imigratório e em todo o tipo de ação preventiva e
repressiva para coibir os crimes fronteiriços.
Ao descrever a estrutura da Superintendência Regional da Polícia
Federal no Estado do Rio Grande do Sul, o delegado de Polícia Federal
explicou que das 13 delegacias de Polícia Federal, nove delegacias eram
situadas em zonas de fronteira – a quantidade de delegacias tornam o Rio
o
Grande do Sul o 2 Estado em números de delegacias da Polícia Federal.
Reconhecendo a necessidade de policiamento ostensivo para a
prevenção e repressão à criminalidade, o delegado de Polícia Federal
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