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P         diferentes de Mary como uma oposição e um desafio a ele. Mary achava que Daniel
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                  era crítico demais.
                  Mary respeitava Daniel por ele ser íntegro e fiel, mas mesmo assim queria que o
                  marido mudasse. Daniel amava Mary por sua compaixão e capacidade de
                  discernimento, mas considerava a recusa dela em prestar atenção aos detalhes um
                  defeito de caráter. Nem Mary nem Daniel gostavam de ter um cônjuge tão diferente
                  de si. Ambos eram de opinião que intimidade significava concordância, de modo que
                  questionavam o casamento baseados no fato de terem personalidades diferentes.
                  Tanto Mary quanto Daniel achavam que tinham cometido um erro ao se casar, mas
                  nenhum dos dois sabia o que fazer a respeito do problema.
                  Embora fosse mais difícil para Daniel, eles começaram a discutir menos quando
                  ambos modificaram a maneira como encaravam as diferenças entre eles. Ser
                  diferente não tinha que significar que algo estava errado; poderia também ser um
                  sinal de força no casamento. Daniel aprendeu por que "A corda tripla não se rompe
                  facilmente" (Eclesiastes 4:12) quando começou a perceber como as diferenças entre
                  eles poderiam atuar juntas para tornar a união mais forte. Começou a entender que
                  um vínculo formado pelo amor era sempre mais forte do que laços baseados na total
                  concordância. A harmonia no casamento de Daniel e Mary melhorou assim que eles
                  foram capazes de aplicar essa lição a si mesmos. À medida que Daniel e Mary co-
                  meçaram a apreciar suas diferenças, em vez de ressentir-se delas, eles continuaram
                  a discordar a respeito das coisas, mas essas divergências geraram menos
                  discussões.
                  Jesus ensinou que as características de cada pessoa como indivíduo são tão
                  importantes para Deus que este sabe o         número "até mesmo de todos os fios de
                  cabelo da vossa cabeça". Jesus acreditava que cada um de nós possui
                  características únicas que enriquecem nossos relacionamentos com os outros. As
                  nossas personalidades distintas precisam ser apreciadas para que os nossos
                  relacionamentos sejam completos.
                  Algumas pessoas têm dificuldade em compreender isso. Elas acham que se
                  fizermos parte da mesma comunidade não poderemos ser diferentes em nada, ou
                  seja, precisamos andar, falar, nos vestir, agir e pensar da mesma maneira para fazer
                  parte do mesmo grupo. Jesus não pensava assim. Ele acreditava que os
                  relacionamentos mais fortes deixam espaço para as diferenças individuais entre as
                  pessoas. A nossa capacidade de conviver com essas diferenças é um sinal de
                  saúde espiritual e emocional. Na verdade, as pessoas que têm os relacionamentos
                  mais amadurecidos sentem prazer no fato de serem diferentes.





                      PRINCÍPIO ESPIRITUAL: As diferenças não precisam significar divergências.
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