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P saudável com outra pessoa. Estamos reconhecendo que os relacionamentos são a
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atmosfera necessária à nossa sobrevivência. As crianças que não são abraçadas
não se desenvolvem bem, parceiros amorosos de uma vida inteira morrem com
poucos meses de diferença e a solidão é a principal causa do suicídio. A religião de
Jesus era sobre amor e relacionamento, não sobre regras, porque é do amor nos
relacionamentos que precisamos para sobreviver.
PRINCÍPIO ESPIRITUAL: Os relacionamentos que encerram amor são a prova da
verdadeira religião.
ESTÍMULO
"Eu vos digo que este homem... voltou para casa justificado diante de Deus."
Lucas 18:14
De acordo com Jesus, Deus não exige que mudemos para que ele nos ame; é
porque nos ama que ele nos estimula a mudar. É nos momentos de paz em que
ansiamos em nos tornar pessoas melhores e admitimos para nós mesmos que
podemos crescer que o sentimento de sermos amados por Deus nos estimula. O
estímulo nos motiva a ser completos.
No início, achei que a minha terapia com Jéssica tinha tudo para dar certo por causa
do apego positivo que ela parecia ter por mim. "Você parece realmente saber o que
está fazendo", disse ela. "Acho que sou uma pessoa de sorte por ter encontrado
alguém tão competente na sua função quanto sou na minha." Mas, à medida que o
tempo foi passando, ficou claro que o fato de idealizar-me estava prejudicando
Jéssica. Em vez de sentir-se melhor na minha presença, ela parecia sentir-se pior.
Embora me considerasse um grande terapeuta, ela dava a impressão de não se
sentir à vontade com o que considerava a minha excelência.
"Você foi realmente esperto quando decidiu ser psicólogo, porque estou certa de que
você não tem que suportar o tipo de frustrações no seu trabalho que eu tenho que
enfrentar no meu", ela se queixava. "Quero dizer, as pessoas com quem eu trabalho
são basicamente idiotas. Eu sou provavelmente a pessoa mais esperta no escritório
e ninguém parece gostar disso." Jéssica dava a impressão de estar quase des-
concertada porque a sua vida não estava indo tão bem quanto ela imaginava que a
minha estivesse.
Finalmente percebi que cada vez que Jéssica estava comigo e me olhava
considerando-me uma pessoa especialmente bem sucedida, ela se sentia um
fracasso. Apesar de me repetir que estava se dando muito bem na vida e de contar
seus sucessos no trabalho, a verdade era que Jéssica sentia uma grande
insatisfação. Sentia-se desestimulada e não queria que ninguém soubesse disso.
De repente percebi que o triunfalismo de Jéssica era uma fachada para encobrir sua
sensação de fracasso. Ela precisava sentir-se segura para falar de suas falhas, de
suas vulnerabilidades e do quanto desejava ser melhor do que achava que era.
Assim que Jéssica conseguiu descrever a sua insegurança e dizer que queria que os