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P outros gostassem dela mas temia que isso não acontecesse, nossa terapia adquiriu
P
uma qualidade diferente.
Jéssica ficou surpresa com o que aconteceu. Em vez de sentir-se pior a respeito de
si mesma por falar de suas falhas, ela passou a sentir-se melhor. A tentativa de
receber atenção demonstrando uma extrema competência na verdade a
desestimulava, mas o fato de compartilhar seu ardente desejo de crescer e melhorar
começou a dar-lhe mais coragem. Jéssica estava aprendendo que era mais
importante para ela receber estímulos dos outros do que tentar impressioná-los. Este
foi um passo fundamental para que ela compreendesse do que precisava para ser
uma pessoa completa.
Jesus ensinou que temos um Deus que está intimamente interessado em tudo a
nosso respeito, não para julgar-nos por nossas más ações e sim por desejar o nosso
crescimento. Cada um de nós é importante para Deus. Quando revelamos a ele os
nossos pensamentos e sentimentos mais profundos, ele nos aceita pelo que somos.
Esta é uma profunda fonte de estímulo.
Jesus ensinou que temos uma necessidade essencial de crescer e que o estímulo
que vem de Deus nos encoraja para nos desenvolvermos. Qualquer pessoa que
tenha criado uma criança conhece essa necessidade humana fundamental. Quer
seja empilhando blocos ou tentando ganhar o Prêmio Nobel, precisamos que os
nossos esforços tenham importância para outra pessoa. Necessitamos de estímulo
para crescer.
PRINCÍPIO ESPIRITUAL: Não mude para ser amado; cresça a partir do que você é.
SERMOS AMADOS POR QUEM SOMOS
"E até mesmo todos os fios de cabelo da vossa cabeça estão contados.”
Mateus 10:30
Foi muito bom Mary e Daniel terem procurado o aconselhamento conjugal. Mary
amava Daniel, mas achava que viver com ele era muito estressante. Daniel era um
homem de elevados princípios morais, comprometido com suas convicções
religiosas e que valorizava a sua reputação na comunidade. Mary era uma pessoa
de espírito livre que dava valor a ser receptiva e aberta aos outros. Daniel era um
homem para quem as coisas eram "ou pretas ou brancas", ao passo que Mary vivia
principalmente nas "áreas cinzentas". Ambos tinham muito a aprender um com o
outro, mas cada um achava o outro decepcionante.
Daniel acreditava firmemente no certo e no errado. Mary achava que os sentimentos
da outra pessoa deviam ser considerados em primeiro lugar. Às vezes, Daniel era
mais prudente, em outras Mary era mais amorosa. A dificuldade estava no fato de
que para Daniel e Mary suas diferenças significavam desavenças, e isso era um
problema no casamento deles.
Daniel acreditava que marido e mulher deviam tornar-se "uma só carne" e deviam
concordar e pensar da mesma maneira quando tomavam decisões. Mary nem
sempre tinha o mesmo ponto de vista a respeito das coisas. Daniel via as opiniões