Page 121 - O vilarejo das flores
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Sentado na relva, durante seus devaneios, pensava em sua
        situação e tentava se imaginar casado com Bibiana. Mas o rosto de

        Aimeé sempre aparecia, não podia negar seu amor por ela. Essa
        sensação de vazio não desaparecia, ele lutava sem armas contra esse
        sentimento. Afastou os pensamentos, sufocou os sentimentos e foi
        para casa se arrumar para ir visitá-la.

               Os irmãos de Francis percebiam sua tristeza e deram apoio
        a ele quando ele decidiu dar-se uma chance com Bibiana. Fidias, o
        caçula, era o único que não aceitou totalmente. “Essa história está
        mal contada. ” Dizia ele. No entanto, foi instruído pelos irmãos a não

        alimentar algo que não existia.
               Ao chegar à casa de Bibiana, Francis foi recebido por Daelia.
        —Boa tarde! Fique à vontade. Vou avisar Bibiana.
        —Obrigada senhora.

               Daelia subiu apressada para chamar a filha. Gregor, o pai de
        Bibiana, veio cumprimentá-lo.
        —Como vai rapaz? E os negócios?
        —Muito bem senhor. Acabei de vender alguns cavalos para a

        infantaria. -Respondeu Francis.
        —És um negociante nato! -Exclamou Gregor.
               Francis fez um gesto com a cabeça de agradecimento. Bibiana
        descia as escadas e Francis levantou quando a viu. Estava muito

        bonita.  Foram para o jardim  conversar. Daelia e Gregor ficavam
        ansiosos com cada visita de Francis na esperança dele fazer o tão
        sonhado pedido.
               Francis sabia que eles esperavam uma atitude dele, mas ele

        esperava por um sinal. Aimeé o havia ensinado a esperar um sinal.
        Lembrava-se: “Quando tiver dúvida do que fazer, peça para Ela te
        ajudar e não te preocupes. ” Embora sua mente racional repetisse:
        “Não vai acontecer isso. Peça logo ela em casamento. ”

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