Page 123 - O vilarejo das flores
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eu trago o que pedir...
        —Na verdade...- cortou moira delicadamente- Aimeé precisa ir para

        o Vilarejo das Flores e gostaria de saber se o senhor poderia levá-la.
        —Eu pago a viagem senhor. – Apressou-se Aimeé.
        —Ihh! -Exclamou Nestor- Não se trata de dinheiro moça. Não sei
        onde ele fica. A minha rota é pequena. Eu só trago legumes aqui e no

        vilarejo vizinho.
        —Oh não! E agora? - Gemeu Aimeé.
        —Quem te fornece a mercadoria? - Perguntou Moira
        —Eu recebo de um comerciante no meu vilarejo. Eu compro e

        revendo.
        —Ele está no seu vilarejo agora?
        —Está. Ele fica até amanhã, depois só volta em quinze dias.
        -Eu posso ir com você para conversar com ele? - Perguntou Aimeé

        ansiosa.
        —Pode moça, mas se ele não a levar, com que a senhorita vai voltar?
        —Não se preocupe. O senhor me leva?
        —Levo moça, mas minha carroça não tem conforto, hein? - Advertiu

        Nestor.
               Aimeé agradeceu e retornou a casa de Moira para buscar sua
        trouxa. Despediu-se dela e agradeceu a ajuda. Assim foi Aimeé para
        outro vilarejo em busca de seu sonho perdido. Algumas horas depois,

        eles chegaram ao vilarejo de Nestor e foram procurar o fornecedor.
        Aimeé estava cheia de esperanças para reencontrar Francis. Pensava
        o que faria quando o encontrasse: “Contarei do bebê primeiro. ”,
        “Não! Acho que o abraçarei por um dia inteiro.. ” De repente, Aimeé

        avistou um rosto que quase sempre vinha à sua mente. Pediu para
        Nestor parar e saltou. Tentou correr, mas seu estado impedia. Andou
        na direção dele e chamou:
        -Sancler!

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