Page 127 - O vilarejo das flores
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—Obrigada. - Disse Zaquiel.
               Sem pistas, eles voltaram a estrada. Chegaram a outro vilarejo

        e encontraram com Nestor vendendo legumes.
        —Boas!
        —Boas! - Assentiu o rapaz.
               Zaquiel tornou a descrever Aimeé e Nestor a reconheceu.

        —Ela veio comigo na carroça, senhor. Mas ao chegar aqui encontrou
        com outro rapaz e não soube mais dela.
        —Esse rapaz estava indo para onde?
        —Ele, eu não sei, mas ela estava indo para o vilarejo das cachoeiras.

        —Das Flores?-completou Zaquiel tremendo por dentro.
        —Isso!
        —Obrigada.
               Zaquiel fez sinal para Baltazar e os dois tomaram rumo do

        vilarejo. Zaquiel estava desesperado com a ida de Aimeé ao vilarejo.
               Queria encontrá-la antes de chegar, mas sabia que isso não
        seria possível. Esperava que Brígida e tia Noeli tivessem mais sorte.
               Por obra do destino, a viagem de tia Noeli e Brigida teve

        um atraso. A roda da carruagem quebrou e o cocheiro teve que ir
        à cavalo até um vilarejo mais próximo para comprar outra. Assim,
        Aimeé e Sancler ganharam um dia na frente delas.
        Sancler e Aimeé estavam quase chegando ao vilarejo e conversavam

        animadamente.
        —Meus pais terão que respeitar a minha decisão agora. -Comentava
        Aimeé- Mas me diga, quais as novidades do vilarejo? Quero saber de
        tudo. Que saudades!

        —Novidade mesmo é um novo comerciante que apareceu do nada. É
        proprietário de terras e agora está noivo de Bibiana. Essa mercadoria
        é de fabricação dele.
        —Você trabalha para ele?

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