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OH, VIDA! VIVO NUM MUNDO DE FANTASIA.



             Durante este segundo confina-
         mento sinto que passo o tempo
         inteiro a sonhar acordada e quan-
         do acordo para a realidade esta
         imagem representa o que sinto,
         basicamente, todos os dias.

              Na imagem, eu sou a figurinha
         e as lágrimas que caem, como
         uma fonte, exprimem os meus so-
         nhos. Cada uma das três cores
         tem o seu próprio significado: o
         azul é a tristeza, que pode ser diri-
         gida a vários acontecimentos, prin-
         cipalmente os atuais; o amarelo é
         a esperança; e o vermelho a ansie-
         dade. Ao formar um arco-íris, sim-
         boliza sonhos que eu tenho no
         meu mundo, em que, quando fe-
         cho os olhos, parece que tudo se
         pode tornar realidade.

              Quando vi esta imagem, senti
         que retrata tudo o que sinto em
         relação à vida; às vezes surge uma
         vontade de deixar tudo para trás e
         ir para um lugar longe, só para fu-
         gir da realidade. Para mim, a ima-
         gem é uma boa demonstração de
         um ataque de tudo, pânico, alegria,
         tristeza, raiva, desgosto, medo,
         preocupação e algumas outras
         emoções e sentimentos. Mas este
         arco-íris parece que vai fazer a fi-
         gura ficar mais colorida, é assim             https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fblog.spoongraphics.c
                                                       o.uk%2Farticles%2Fshowcase-character-illustrations-inspired-1930s-
         que sinto agora, que tudo vai me-             cartoons&psig=AOvVaw3iYf_IEyZhrIc71p-
                                                       51F5L&ust=1616682842355000&source=images&cd=vfe&ved=0CA0QjhxqF
         lhorar e ficar bem…                           woTCNirqouVye8CFQAAAAAdAAAAABAR

                Ao ver esta imagem tenho uma sensação estranha. É como se estivesse a ver a mim mesma no

         mundo em que quero estar, imaginário.

                                                                                Eriquelme Cruz, n.º 6, 11.º LH2





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