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A minha vontade de enviar a minha família para a Indonésia...

Fonte de imagem: https://www.zankyou.pt/p/lua-de-mel-na-indonesia-uma-caminhada-pelo-desconhecido

Neste texto vou expor a minha família completamente. Com este confinamento, fiquei com uma “leve”
vontade de os mandar para outro país, mas até fui simpática, podia pensar na Síria, ou até na Coreia do
Norte, mas fiquei-me pela Indonésia …
Hoje vou falar sobre a minha família, o meu pai o Pedro, a minha avó Idalina e o meu avô, o Manuel,
ah, e eu, claro!
Com este confinamento, descobrimos que temos um talento, que é discutir sempre às refeições. Mas
não são discussões quaisquer, são: ou porque o meu avô não tem guardanapo, ou então pelo meu avô
se esquecer sempre de passar o banco para a minha avó se sentar, para não falar do meu pai que ado-
ra “roubar-me” a comida do prato...
Nós sempre gostámos muito de sair e de repente ficámos fechados a olhar uns para os outros. Ao
início até estava a correr bem, mas depois começou a surgir-me a ideia de os mandar para a Indonésia.
A minha avó queria que lhe fizessem companhia, o meu avô queria ficar sozinho a ver filmes, eu no
computador a falar com as minhas amigas e o meu pai no seu quarto a jogar ou a fazer teletrabalho. Co-
mo podem ver, não há como correr bem.

Então pensei: vou comprar-lhes uma viagem para a Indonésia, fico sozinha com os meus cães e tran-
quila. Mas depois vem a notícia no jornal de que as fronteiras estavam fechadas… aí comecei a deses-
perar...

Depois de ter aceitado a ideia de que não os podia mandar embora, eu e a minha família conversá-
mos e dissemos que quem começasse uma discussão tinha de doar um euro para o pote das férias.
Para finalizar, chegámos à conclusão de que podemos fazer uma volta pelo mundo …

Mariana Carneiro, n.º 15, 11.º LH2

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