Page 92 - Iliada de Homero
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que
se pvetendía tratar
; pois nada ha irais natural d•
que entre dois bulhentos que hum terceiro pretende
accommodar dizer-ihes ,, sccegue, accommode-se ; que
roesmo fará aqui o Senhor ! „ Tal he o sentido de
Hoir.ero-r-^r-
Vence a chólera Atrides, que cu supplíco
Que o seo furpr deponha j ao bravo Achylles.
(14) Antes das preces , ou súpplicae costumavão o»
Gregos usar da lustraçÕo que era purihçaren^se na agua
lustral , ou sá das mãos , ou todo o corpo esta era só-
;
irente agua commum em que se apa£,ava algum facho
que tinha ardido na pyra do sacrifício qual je punha
,
«m vasos para isso destinados á porta cos templos , na
entrada das praças públicas, e nas encruzilhadas. Não fa-
2emoe (bem que a conheçamoi) adifferença que Dacier
faz de .-. que lie immundicie , de kcSuç^ji-cltu ,
que he purificação pois que (trrojaniio 0,0 mtir ú que ti-
vai o mesmo que dizer, que deitarão
nhão de wiinunão ^
fora a agua com que' se havião purihcaco pois que est?
,
»c reputa suja e impregnada, feita a ceremonia.
(15) Arfiutos cm Latim préúcones. Erão of{iciaes
(na milícia) subalternos, obedientes á voz dosGeneraes
para ler ordens, convocar as Tropas , repetir as procla^
mações dos Chefes e:c. no foro correspondião aos nossos
porteiros da Praça; citavãp os récs , aprcgoavi^o nos lei-
JÕes a venda dps moveis, e lião ao Povo as leis novas,
e a lista dos Magistrados que se acabavão de eleger.
,
«-~ FourgíT.iU,
{i C) Seguimos á letra porque o nwv quando que^
,
bra na praia, e morde os cáes he branco , e crystaliiu);
ao contrario negro no alto mar por causa dam^ssa d'agua
,
pela sua proí"undidade pois não pôde a luz penetrar, e
,
reflecte.
{17) Pastor dos Fov-os j Copitões dos Povos t frazes
muito uzuaes cm Homeio , por ser costume Oriental,
0e quem os Gregos reçebcrãp o gérmen ^os seos costu•
jues , e artes.
(iSJ Homero faz esta diffcrença parg dar conta das
Fabulas ^creditadas po fÇQ tempo. Q Cçatimano era de