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Teatro de Thalia ou Teatro das Laranjeiras


               à venda dos mesmos, tendo o palácio  das Laranjeiras sido adquirido pelo Ministério das  Colónias, para  aí
               instalar o museu da Marinha. Desde então vários ministérios tiveram sede nas Laranjeiras sendo que, desde
               Abril de 2002, com a tomada de posse do XV Governo Constitucional, se instalou o Ministério da Ciência e do
               Ensino Superior, mais tarde Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

                     Depois de abandonado durante décadas, o “Teatro Thalia” ou “Teatro das Laranjeiras”, e classificado de
               interesse público pelo IGESPAR, desde 21 de Dezembro de 1974, seria finalmente recuperado o seu exterior
               e o seu interior, em 2010, mas sem a opulência de tempos idos como é natural.

                     Do antigo teatro ainda existem referências visíveis à beleza do essencial e sólido nessa construção: os
               volumes do Foyer, Plateia e Cena. Presentemente destina-se a ser usufruído para fins científicos e culturais
               quer pelos organismos do próprio  Ministério da Educação e Ciência,  quer pela comunidade  em geral. A
               requalificação do antigo “Teatro Thalia”, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,
               teve  projecto  de  arquitectura  de  “Gonçalo  Byrne  Arquitectos,  Lda.”  e  “Patrícia  Barbas  e  Diogo  Lopes
               Arquitetos, Lda.”.

                     «O Teatro Tália apresenta dois pisos, mais um sobre a cimalha; a fachada de sete vãos apresenta 4
               colunas de ordem dórica sobre as quais assenta um frontão triangular de tímpano liso, sobre o qual e estátua
               de Érato; sobre os acrotérios duas urnas; no prolongamento das colunas, e sobre plintos que avançam do
               peristilo, quatro esculturas, em pedra, representando esfinges deitadas e apoiadas sobre as patas; a fachada
               E. apresenta corpo simples com oito vãos simples  simétricos  distribuidos por dois níveis e  porta central.
               Interior: encontra totalmente esvaziado (todos os elementos de  arquitectura  e decoração do revestimento
               desapareceram) apenas existindo, de pé o grande arco em alvenaria que separa o palco da plateia. ANEXOS:
               a S., no seguimento da fachada lateral, existem as antigas cavalariças e casas dos cocheiros constituídos por
               edificações de dois pisos seguidas de terreiro irregular que confina com os jardins. A N. no seguimento do
               Teatro Tália e anexo a este, habitação de dois pisos (antigos camarins do teatro); mais a N. e, acompanhando
               o muro, passando o lago  junto  à escadaria monumental, outro  grupo de habitações antigas, com poço e
               pequeno pavilhão.» in “SIPA - Sistema de Informação para o Património Arquitectónico”.






































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