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Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR


                              ● Palpação da coluna cervical para descartar possibilidade de fraturas

                              ● Determinação de extensão das lesões

                              ● Reavaliação contínua, observando sinais de deterioração


                                    –   Freqüência

                                    –   Parâmetros usados






                                            Traumatismo Raquimedular - TRM




                      O traumatismo da medula espinhal também é chamado de traumatismo raquimedu-
               lar – TRM. A maioria dessas lesões é causada por acidentes automobilísticos, quedas,
               acidentes desportivos (principalmente mergulhos em águas rasas) e ferimentos por arma
               de fogo.

                      Lesões ósseas vertebrais podem estar presentes sem que haja lesões de medula
               espinhal; por isso, mobilizar a vítima quando há qualquer suspeita de lesão medular, man-
               tendo-a assim até ser radiologicamente afastada qualquer suspeita de fraturas ou luxa-
               ções.

                      “O socorrista e o médico devem estar conscientes de que manipulação, movi-
               mentos e imobilização inadequados podem causar dano adicional ao traumatismo
               de coluna vertebral e piorar o prognóstico da lesão”

                      Suspeitar sempre de traumatismo raquimedular nas seguintes situações:

                          ● TRM Cervical –  Lesão supraclavicular – qualquer vítima de trauma que
                             apresente lesões acima das clavículas
                          ● TCE – Qualquer vítima de traumatismo cranioencefálico
                          ● TRM   Cervical,   Torácica   e   Lombar   –  Múltiplos     traumas   –   vítima
                             politraumatizada – Acidente automobilístico

                      Localizações mais freqüentes de TRM:

                          ● cervical – Entre  a quinta vértebra cervical (C5) e a primeira torácica (T1),
                             geralmente associado a TCE;
                          ● transição toracolombar –  Entre a décima primeira ou décima segunda
                             vértebra torácica (T11) (T12) e primeira lombar (L 1).
                      Sinais e sintomas do TRM dependem do nível da lesão, com comprometimento
               neurológico abaixo desse nível, geralmente com alterações motoras (paralisias ou apenas
               diminuição de força muscular - paresia) e sensitivas (anestesia, diminuição da sensibilida-
               de e parestesias - formigamento, amortecimento etc.).




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