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Do emprego das forças antagônicas em nosso proveito próprio. — Nas lições precedentes, mostrou-
            se que o impulso ou desejo é uma força, exatamente a espécie de força que gostaríeis de exercer
            para influenciar os outros.

            Agora deveis compreender claramente, se é que já o não entendestes, que todo desejo é uma fôrça
            magnética mental, positiva ou negativa; e que êle procura unir-se ao seu contrário — para ser
            satisfeito — justamente como o pólo positivo do mag-neto atrai o pólo negativo do aço.

            Ao aluno que tenha dúvidas sobre o vigor destas forças, apontarei o caso do bêbado. Que poderá
            impelir um homem contra a sua vontade e contra todo o instinto da sua própria moral — a não ser
            uma extraordinária fôrça artificial? Neste exemplo, a fôrça é a tentação — uma poderosa forma do
            desejo. Vou dizer-vos como podereis enganar essa fôrça viciosa, de modo que, à semelhança dos
            atletas japoneses, possais empregar o vigor do vosso adversário contra êle mesmo.

            Reconhecimento da fôrça útil. — Aprendestes a reconhecer o valor magnético do segredo e da
            supressão da vaidade. Preciso, agora, fazer-vos ver que toda tentação é um benefício disfarçado. O
            estudante inteligente do Magnetismo Pessoal deve receber bem a tentação, sob qualquer forma, pois
            que êle já aprendeu que, "engarrafando" dentro de si a fôrça superabundante dessa tentação, êle
            aumenta a sua bateria armazenada de magnetismo mental, isto é, o seu Magnetismo Pessoal. A
            tentação aumenta o seu poder de atração.    Mas ceder à tentação,
























            O homem magnético saúda as forças que os outros temem, porque delas pode extrair precioso poder.

            satisfazendo o desejo, seria como gastar a sua pólvora, neutralizar a condição atrativa e enfraquecer
            a bateria. A proteção c o isolamento da vossa bateria mental, tal é o saber, a espécie particular de
            saber que vós tirais destas lições.

            Um magnífico exercício para absorver energia. — Passo, agora, a dar uma informação explicita sobre
            o método de conservar a energia. Suponhamos que vos sentis assediado por um desejo ou tentação
            de qualquer natureza. Ordinariamente, esse fato incomodar-vos-ia, pelo menos. Mas agora que
            reconheceis esse desejo ou tentação, recebei-o bem, como uma nova força para a vossa bateria,
            como um novo capital. Concentrai agora o vosso espírito nesse desejo e colhei o benefício da sua
            plena . força. Em seguida fazei um exercício respiratório apropriado, e que consiste em inspirar o ar
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