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de cada vez no vosso esforço para satisfazer o vosso desejo consciente ou inconsciente de
notoriedade. Conseguis a atenção dele? Não. E êle consegue a vossa? Sim. E esforça-se êle por
consegui-la? Não. Pois agora podeis talvez aplicar com mais conhecimento de causa, os princípios das
forças conservadoras, expostos nas lições precedentes. B. está tirando força de vós, em vez de vós
tirardes dele.
O que deveis jazer. — Parai. Estais navegando em águas perigosas. Ponderai a filosofia dos princípios
já estabelecidos. Deixai B. só, durante alguns dias. Praticai inteligentemente a conservação dessas
forças que tínheis estado a desperdiçar. Fizestes hoje alguma coisa que vos seria agradável narrar.
Guardai isso convosco. Engarrafai-o resolutamente. Parece fácil, mas o hábito de fazer esvoaçar
essas pequeninas centelhas, pela satisfação momentânea que isso produz, tornou-se forte em vós.
De quando em quando, sentis que elas escapam à vossa vigilância, e cada vez que tal sucede ficais
apatetado, não-magnético. Reprimi os desejos da carne, como também os desejos do espírito. Isto
não é apenas a antiga doutrina da auto-renúncia. É a lei científica da força, das correntes
mentais. Não é difícil cumpri-la, porque, com uma compreensão inteligente da lei, vós vereis que
estais fazendo muitíssimo mais do que apenas resistir a uma força. Estais tornando essa força
propriamente vossa. Vós capturais essa força, e podeis empregá-la como vos convier.
L I Ç Ã O VIII
Estudo dos efeitos — Observa-se uma mudança física — Resultado especial.
Estudo dos efeitos. — Porventura perguntará, agora, algum aluno: "Suponhamos que eu capturei
todas essas forças, agarrei a força que existe dentro de cada desejo mental e físico à medida que ela
aparece, e armazenei toda essa energia; qual será o efeito disso?"
A energia por vós armazenada atrai a energia oposta das outras pessoas, tão exatamente como a
eletricidade positiva atrai a negativa, e isso até sem esforço consciente de vossa parte. O vosso rosto,
a vossa apresentação e as vossas ações mudarão inconscientemente. Encontrareis as coisas boas,
que antes em vão procuráveis, dirigindo-se para vós insensivelmente. Elas são forçadas a vir. É a lei
da atração. Enquanto as coisas boas estão, assim, vindo ao vosso encontro, não sejais demasiado
impaciente. Não murmureis por não ter ainda saltado até vós "aquela especial coisa boa" de que
precisais. Ela virá.
Observa-se uma mudança física. — Quando um homem começa a desenvolver a sua personalidade
magnética, conforme os preceitos apontados, o seu corpo imediatamente sofre mudança física. Os
olhos tornam-se mais brilhantes, a pele mais clara, o porte mais ereto, e do seu rosto desaparece a
expressão de receio oculto, inquietação, embr.aço, abatimento. Êle não é já objeto infeliz das forças
insidiosas da natureza humana. É êle próprio uma força inconsciente. O mundo, do ponto de vista
que o interessa, aparece-lhe sob nova luz. Lentamente começa a reconhecer o seu poder, e,
porque conhece e entende isso, sente-se satisfeito.
Resultado especial. — Quando o aluno chegar a esta situação, deve precaver-se contra o perigo das
perdas; mesmo o falar dessa preciosa consciência do poder produziria grande perda dele. Um
fenômeno especial que eu devo mencionar, e que só um prosador superficial poderá considerar como
desanimador, é o fato de que, à medida que ides adquirindo poder e que a "fortuna" parece
finalmente ter-se voltado em vosso favor, as coisas que anteriormente vós procuráveis em vão, e que
atualmente se dirigem para vós, perderam aos vossos olhos parte do seu valor. Não seja isso motivo
de desgosto para o aluno. Bem ao contrário, êle se glorifica e encontra satisfação no sentimento do
poder. Lembrai-vos de que há outros desejos maiores do que esses que tendes agora.