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parte, mas do estudo como o ambiente empresarial cria os seus próprios problemas e

                  exclusivos à pessoa moral gere esse sistema, recaindo sobre os hábitos e as escolhas que
                  os administradores fazem nas suas próprias actividades e na da restante organização.

                         A ética empresarial também é referida como:

                                    “a base da responsabilidade social, expressa nos princípios e
                                   valores  adoptados  pela  organização.  Não  há  responsabilidade
                                   social sem ética nos negócios. Não adianta uma empresa pagar
                                   mal  aos  seus  funcionários,  corromper a  área  de  compras  dos
                                   seus  clientes,  pagar  luvas  a  fiscais  do  governo  e,  ao  mesmo
                                   tempo, desenvolver programas  voltados para entidades sociais
                                   da comunidade. Essa postura não condiz com uma empresa que
                                   quer  trilhar  um  caminho  de  responsabilidade  social.  É

                                   importante  haver  coerência  entre  acção  e  discurso”(Instituto
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                                   Ethos)
                         Neste  sentido,  a  ética  empresarial  não  deve-se  afastar-se  dos  princípios  que

                  fundamentam a dimensão pública da ética: não roubar, não enganar, não receber, nem
                  propor subornos, etc. Princípios válidos para qualquer indivíduo, cidadão, colaboradores

                  e empregadores.

                         A  estrutura  ética  é  o  resultado  da  crença  colectiva,  ou  seja,  das  linhas  de
                  orientação que resultaram do amplo debate entre os lideres e solidificadas junto a todos

                  os que dela fazem parte, para se tornarem base das políticas da organização. Quando
                  falamos em definir uma ordem ética nas empresas falamos na realização de um projecto,

                  de um desejo.
                         Segundo J.C. Neves (2008) as pessoas determinam a ética das empresas, mas, ao

                  mesmo tempo, as empresas também determinam a atitude dos profissionais, ou seja, o

                  ambiente, as circunstâncias, os exemplos e os  incentivos podem ajudar ou complicar
                  muito essa decisão. Para o autor, estes instrumentos exteriores são os únicos sobre os

                  quais  a  administração  da  empresa  pode  actuar  para  gerar  uma  promoção  da  ética.  E
                  todos nós sabemos a  influência que o ambiente  tem  sobre a atitude  de cada um. Na

                  mesma linha Argadoña (1997) refere que as pessoas aprendem as virtudes e as regras
                  morais através da conduta das outras pessoas. Por isso, não só as regras abstractas da

                  organização devem ser éticas, mas também as pessoas. As actuações imorais na empresa

                  deterioram a ética da empresa e as demais.



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                    Vide  http://www.ethos.irg.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3344&Alias=Ethos&Lang (acesso em 17de
                  Janeiro de 2009).

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