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P         para os problemas do casamento. Não é este o objetivo da religião. Este é o tipo de
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                  fundamentalismo religioso que torna as regras mais importantes do que as pessoas
                  e não contribui em nada para o crescimento espiritual.
                  Quando as regras passam a ser mais importantes do que os indivíduos que as
                  seguem, a religião pode tornar-se nociva. Jesus considerava ofensivo as pessoas
                  pegarem as Escrituras, que têm o potencial de uni-las a Deus e aos outros, e as
                  usarem para exercer poder. Para Jesus, a religião deveria produzir compaixão e
                  conexão e não arrogância e autoritarismo.



                    PRINCÍPIO ESPIRITUAL: A verdadeira religião fortalece a compaixão e a ligação
                                                   com Deus e os outros.




                                             O PROBLEMA COM A RELIGIÃO


                                           "Quero misericórdia e não sacrifícios."
                                                         Mateus 12:7



                  A Sra. Johnson é    uma assistente social que supervisiona casos de abuso infantil e
                  leva o seu trabalho muito a sério. O número de casos sob sua responsabilidade é
                  maior do que o dos seus colegas, e ela trabalha mais horas porque tem a
                  necessidade obsessiva de prestar atenção aos detalhes. Embora a Sra. Johnson
                  não seja uma pessoa religiosa, sua dedicação ao trabalho é religiosa.
                  Hannah, que foi recentemente contratada para trabalhar com a Sra. Johnson,
                  também é assistente social e está ansiosa para crescer na carreira. Ela não se
                  concentra tanto nos detalhes como a Sra. Johnson, mas sente que escolheu a
                  profissão certa devido ao seu amor pelas crianças. Hannah é idealista e espera que
                  o seu otimismo seja útil para enfrentar desafios mais difíceis. Ela tem uma grande
                  paixão pela sua atividade profissional com as crianças.
                  Infelizmente, a Sra. Johnson não gosta nem das idéias nem da abordagem de
                  Hannah. Ela acha que precisa defender o campo da assistência social de pessoas
                  sonhadoras como Hannah que dão mais valor à relação amorosa com as crianças
                  do que ao trabalho árduo para protegê-las, cuidando obsessivamente dos menores
                  detalhes operacionais. "A única maneira de nos tornarmos bons assistentes sociais
                  é passar mais tempo no campo de batalha e prestar atenção aos detalhes", costuma
                  dizer a Sra. Johnson.
                  Com o passar do tempo, as coisas se tornaram cada vez mais difíceis. A Sra.
                  Johnson repreendia Hannah sempre que esta cometia um erro ao arquivar
                  documentos, constantemente criticava as decisões dela nos casos administrativos e
                  nunca perdia a oportunidade de corrigi-la em relação à política do         departamento.
                  Hannah finalmente deixou o emprego sentindo-se desanimada e oprimida.
                  "Acho que não fui feita para este tipo de trabalho", disse ela no seu último dia. "A
                  atitude de vocês diante da vida é diferente da minha.”
                  O trágico é que Hannah poderia ter se tornado uma boa assistente social caso
                  tivesse recebido um estímulo suficiente. Mas como nunca seria uma profissional do
                  feitio da Sra. Johnson, foi rejeitada. A Sra. Johnson sacrificava-se muito, mas
                  lamentavelmente seu sacrifício decorria mais da rígida necessidade de seguir as
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