Page 16 - O vilarejo das flores
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—Vamos mesmo. - afirmou Aimeé
        —Opa! Vamos, é gente demais. - disse Sancler levantando-se.

        —Você não vai comigo? - questionou ela.
        —Não. Só te dei uma ideia. E agora só te darei apoio moral. Então,
        boa sorte! Seja vitoriosa! Bibi, bom te ver. Tchau amigas. - Sancler foi
        dizendo isso e saindo.

        —O que vocês estão tramando? - perguntou Bibiana curiosa.
        —Deixa eu te explicar. – Aimeé relatou novamente o fato fazendo
        mais drama.
        —Ah, amiga! Essas pessoas pobres são assim mesmo. Sancler tem

        razão para você não se misturar. – disse Bibi com ar arrogante.
        —Só quero dar uma lição neles.
        —Bem, eu só vim te dizer que o vestido que minha mãe fez para a
        festa de primavera já está pronto.

        —Está bem. Vou buscá-lo depois. - disse pensativa.
        —Aimeé, não fique assim pensativa. Vamos ajudar na festa que você
        logo melhora.
        —Está bem.-concordou e ambas levantaram para ajudar na

        ornamentação.
               Ainda  faltava  muito  para  acabar e  todos do  vilarejo
        cooperavam. Tinha que estar tudo perfeito: o palco, as danças, os
        quitutes e bebida farta. Já era tarde quando Aimeé voltou para casa e

        encontrou a mesa posta.
        —Querida, vá se lavar para jantar- pediu a mãe.
               Aimeé lavou-se, jantou e arrumou-se para dormir. Naquela
        noite, não conseguiu dormir direito de tão ansiosa. Ficou maquinando

        ponto a ponto sua estratégia.
               Assim que o dia raiou, pôs-se no caminho do vale e logo
        avistou a família de cavalos brincando e pastando. Aimeé escondeu-
        se nos arbustos e esperou. Um tempo depois os meninos chegaram.

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