Page 40 - O vilarejo das flores
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—Eu disse que te esperaria o dia todo. – disse ele sorrindo e nadando.
        —Imaginei que tivesse ido embora e estava sozinha.

        —Ainda bem que te avisei a tempo. Foi boa a surpresa? - perguntou
        Francis conferindo.
        —Foi. –respondeu timidamente- Trouxe bolinhos. Quer um?
        —Nossa! Estou com fome mesmo. – disse ele vindo para margem.

               Na margem percebia-se que Francis estava apenas com
        a roupa de baixo. Aimeé sem jeito tentou não olhar  e fixou-se na
        cachoeira.
        —Desculpe. Pensei que não viesse e entrei na água. - disse Francis

        tentando se justificar – Entre um pouco a água está ótima.
        —Não. Está tarde.
        —É mesmo, o sol já está se escondendo. E amanhã?
        —O que tem?

        —Amanhã você pode vir preparada e entramos juntos?
        —Não sei.
        —Vamos? Prometo que não vou olhar. – disse ele levantando a mão
        direita.

               Aimeé ficou olhando para ele e sem saber por que, aceitou.
        Ela não sabia explicar, mas Francis lhe inspirava confiança. Comeram
        os bolinhos. Ficaram olhando o pôr-do-sol juntos e marcaram para
        o dia seguinte.

               O sol nasceu e mais um dia quente veio para alegrar os
        preparativos do festival.
               Aimeé almoçava com a mãe e está indagou sobre o destino
        dos bolinhos. Aimeé disse que não sobrou um. A mãe riu com gosto.

        “Você está mimando muito estes cavalos. ” Dizia Brígida.
               Após o almoço, Aimeé foi direto para o vale. Foi a primeira
        a chegar e como estava com roupa de banho por baixo do vestido,
        resolveu entrar e se refrescar. Embora estivesse calor a água estava

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