Page 314 - Fortaleza Digital
P. 314
estivesse morta!
Susan olhou, ainda zonza.
365
- Chad Brinkerhoff - disse ele, observando a criptógrafa, que visivelmente estava
em choque. - Assistente do diretor. Susan conseguiu apenas murmurar:
- O TRANSLTR...
Brinkerhoff assentiu.
- Esqueça. Vamos, suba!
O farol do carrinho de golfe varria as paredes de cimento.
- Há um vírus no banco de dados central-disse Brinkerhoff.
- Eu sei - respondeu Susan ainda em transe.
- Precisamos de sua ajuda.
Ela estava lutando contra as lágrimas.
- Strathmore... ele...
- Também já sabemos - completou Brinkerhoff. - Ele contornou o Gauntlet. -
Sim... e... - As palavras ficaram presas em sua garganta. Ele matou David!
Brinkerhoff colocou a mão sobre seu ombro.
- Estamos quase lá, senhorita Fletcher. Agüente firme. O carrinho de golfe
dobrou uma esquina e parou. Ao lado deles, perpendicular ao túnel, havia um
corredor fracamente iluminado por luzes vermelhas no chão.
- Venha - disse Brinkerhoff, ajudando-a a saltar. Ele a guiou pelo corredor
enquanto Susan seguia, envolta em uma névoa. O corredor, revestido de lajotas,
agora descia em um plano inclinado. Segurando o corrimão, Susan acompanhou
Brinkerhoff. O ar começou a se tornar mais fresco. Continuaram descendo. À
medida que desciam, o túnel se estreitava. Podiam ouvir o eco de passos vindos
de trás deles. Um andar vigoroso e cadenciado. O som ficou mais alto.
Brinkerhoff e Susan pararam e se viraram. Um homem negro, enorme,
aproximava-se deles. Susan nunca o tinha visto antes. Quando chegou mais perto,
ele lançou um olhar inquisitivo e penetrante sobre ela. Perguntou a Brinkerhoff: