Page 315 - Fortaleza Digital
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- Quem é esta?
- Susan Fletcher - respondeu Brinkerhoff.
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O grandalhão levantou as sobrancelhas. Mesmo coberta por fuligem e ensopada,
Susan Fletcher era mais impressionante do que ele havia imaginado. - E o
comandante?
Brinkerhoff apenas balançou a cabeça.
O diretor não disse nada. Olhou para baixo por um instante. Depois voltou-se para
Susan:
Leland Fontaine-disse, estendendo a mão. - Fico feliz em saber que você
está bem.
Susan olhou, espantada. Sabia que um dia iria conhecer o diretor, mas não era
exatamente assim que ela imaginara o encontro.
- Junte-se a nós, senhorita Fletcher - disse Fontaine, seguindo em frente.
- Vamos precisar de toda a ajuda possível.
No final do túnel, visível em meio à tênue luz vermelha, uma parede de aço
bloqueava o caminho. Quando chegaram diante dela, Fontaine aproximou-se e
digitou uma senha de acesso em um teclado alfanumérico embutido na parede
lateral. Depois colocou a mão sobre um pequeno painel de vidro. Uma luz varreu
suas digitais. Logo em seguida a pesada parede se moveu.
Havia apenas uma sala mais sagrada que a Criptografia em toda a NSA. Susan
sentiu que estava prestes a conhecê-la.
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CAPÍTULO 109
A sala de comando do banco de dados central da NSA se parecia com uma
versão menor do controle de missões da NASA. Uma dúzia de estações de
trabalho estava voltada para um painel de vídeo com nove metros de altura e 12
metros de largura na outra extremidade da sala. No painel, números e diagramas
eram exibidos em rápida sucessão, surgindo e desaparecendo como se alguém