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(MAIS UM) NOVO CONFINAMENTO

As palavras “novo” e “confinamento” já não combinam de todo: com uma pandemia a nível global,
parece que já é mais banal o confinamento, mesmo autónomo, do que o seu oposto. Contudo, por mais
que queiramos, não há forma de o evitar. Se queremos preservar a saúde pública, ficarmos fechados
em casa é a solução ideal.
No entanto, esta nova realidade pode ser muito angustiante para imensa gente. A privação da vida
social já dura há mais de um ano e, finalmente, embora fraquinha, já se consegue ver a luz ao fundo do
túnel. Enquanto isso, vamos tentando passar o tempo em casa, sozinhos ou em família.
Olhar para as paredes da casa, ouvir as vozes dos meus familiares ou sentir a presença das mesmas
três pessoas todos os dias não pode continuar a ser a solução. Os sonhos dos convívios com os meus
amigos enchem quase todas as minhas noites. Felizmente, as perspetivas mais positivas dos especia-
listas apontam para um regresso à “semi-normalidade” no fim do verão e já estamos todos ansiosos por
lá chegar, e com saúde! Isto, claro, se, por enquanto, formos suficientemente resilientes para nos fe-
charmos em casa durante só mais um “bocadinho”.

Portanto, parece que a melhor alternativa, por agora, é mesmo continuar a sonhar com a liberdade e
viver com as limitações, se queremos que isto passe de fantasia a realidade o quanto antes.

Tomás Trindade, n.º 27, 11.º LH2

Bruna Ferreira, n.º 4 , Bruna Jesus, n.º 5 , João Alves, n.º 11 e Júlia Evangelista, nº 12, 11.º AV1

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