Page 35 - PMVAP (Seduc - Presidente Prudente, SP)
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Educação
Alteração nos pensamentos e nos padrões de comportamento, podendo apresentar
dificuldades de concentração ou de tomada de decisões.
Mudança nos padrões de alimentação, como alterações do apetite.
Alterações do sono, como dificuldade para dormir, pesadelos, entre outras.
Alterações dos níveis de energia, cansaço.
Medo de morrer, de infectar ou estar infectado.
Sensibilidade a fatores ambientais, tais como: ambientes abertos, barulho alto,
proximidade de outras pessoas, gerando instabilidade emocional quando associada
à memória de eventos ocorridos.
Desenvolvimento ou agravamento de hábitos potencialmente ruins. Por exemplo:
o uso de substâncias como álcool, cigarro e outras drogas, ou vícios alimentares,
jogos eletrônicos etc.
É importante ressaltar que estes são alguns dos sentimentos, comportamentos
e sintomas que são esperados, porém não são todas as crianças que irão apresentá-los,
lembrando sempre da plasticidade, adaptabilidade e resiliência que elas podem apresentar.
Pensando nestes impactos e em suas consequências, surge a questão:
"Quando é necessário o encaminhamento a um serviço especializado?” Evidentemente
que o desafio é intersetorial. Faz-se necessário, portanto, o fortalecimento dos sistemas de
encaminhamento, considerando que:
A escola tem a missão de planejar esse retorno, mas não sozinha. Deve contar
com a ajuda de órgãos competentes (saúde, assistência social, tribunal de contas
e conselhos de educação, além de cultura e esportes) em seu estado, primando
pelo diálogo e pela intersetorialidade para desenvolver um plano político.
(MARTINS, 2020, p. 5).
A partir destes apontamentos, alguns critérios foram destacados para a
realização dos encaminhamentos que se fizerem necessários:
Sintomas persistentes – Dialogar com a família para saber se tais sintomas ocorrem
em outros ambientes que não a escola, se surgiram com a pandemia ou se já
existiam.
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